Lanterna humana, descoberta de fósseis e mais: confira 8 mulheres que fizeram contribuições importantes para a ciência e sociedade

Da América à África, elas fizeram história em diversas partes do mundo, ultrapassando dificuldades desafiadoras. Conheça oito mulheres que contribuíram para a ciência e sociedade, e se surpreenda com seus grandes feitos.

São descobertas que foram resultado do esforço e, muitas vezes, da insistência dessas verdadeiras desbravadoras que não aceitaram “não” como resposta. A partir daí, a humanidade só ganhou com invenções e muito conhecimento que fomentam estudos importantes até os dias de hoje. Confira!

8 mulheres admiráveis e seus feitos para a ciência e sociedade

1 – Ann Makosinski

Mulher sentada em uma mesa segurando um lanterna Oca, que produz luz pelo calor do corpo.
Ann Makosinski com sua Lanterna OCA_Imagem Reprodução site Ann Makonsinski (Photo by Berkley Vopnfjord)

No dia três de outubro de 1997 nascia no Canadá, uma das mulheres mais impressionantes a contribuir para a ciência e sociedade, a inventora Ann Makosinski. Diante de desafios enfrentados dentro de casa, por conta da falta de eletricidade, a jovem decidiu mudar a sua realidade e a de muitas outras pessoas.

Ann inventou a lanterna humana, que tem como fonte de energia o próprio corpo da pessoa, mais precisamente o calor. A partir daí, Ann levou sua invenção para o mundo conhecer na Feira de Ciências do Google, onde conquistou o primeiro lugar.

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2 – Mary Anning

Londres, Inglaterra - 4 de dezembro de 2019: O dinossauro Pliosaur Rhomaleosaurus cramptoni foi encontrado por Mary Anning (1799-1847) de Lyme Regis, Dorset, pendurado na parede do Museu de História Natural de Londres.
Dinossauro Pliosaur Rhomaleosaurus cramptoni foi encontrado por Mary Anning (1799-1847) de Lyme Regis, Dorset, pendurado na parede do Museu de História Natural de Londres/Shutterstock_ Foto Colaborador ShutterStockStudio

A brilhante Mary Anning foi uma paleontóloga que revolucionou o universo da paleontologia com suas descobertas pioneiras, como o esqueleto de 5,2 metros que, naquela época, os cientistas pensavam ser de um crocodilo. Na realidade, era de um ictiossauro, uma criatura marinha que se extinguiu pouco antes dos dinossauros. E pasmem! Mary fez esse grande feito com apenas 12 anos.

Mas Mary não parou por aí, pois ainda ficou conhecida por descobrir centenas de fósseis e revelar a chave da cadeia alimentar pré-histórica. Não é à toa, que a sua história tão brilhante chegou aos cinemas em 2020, no filme “Ammonite” estrelado por Kate Winslet, que deu vida a paleontóloga no romance e drama.

3 – Maria Sibylla Merian

O Livro da Lagarta: Convolvulus e Metamorfose do Mariposa Convovulus por Maria Sibylla Merian. Ilustração do desenho da arte da lagarta vintage, pintura antiga da lagarta da arte da impressão. insetos.
Ilustração do desenho da arte da lagarta vintage do livro da Maria Sibylla Merian/Shutterstock/Ilustração Colaborador Rawpixel.com

A naturalista alemã, Maria Sibylla Merian transformou a ciência com suas meticulosas observações e ilustrações do ciclo de vida dos insetos, questionando a crença de que eles apareciam por geração espontânea.

Para se ter uma ideia, foi Maria Sibylla Merian que desvendou um grande mistério, sobre a origem das borboletas e mariposas, pois, até então, acreditava-se que esses insetos vinham da lama. Em outras palavras, essa brilhante naturalista foi quem descobriu a metamorfose na natureza.

4 – Ameenah Gurib Fakim

Mulher com microfone na lateral do rosto palestrando no Ted Talks
Ameenah Gurib Fakim no Ted Talks_Imagem Reprodução Ted Talks

Uma cientista desbravadora das propriedades medicinais das plantas africanas, Ammenah Gurib Fakim também é a primeira presidenta das ilhas de Maurício. Para a ciência seu pioneirismo também se fez presente, uma vez que foi a primeira a mapear por completo as plantas medicinais e aromáticas em seu país.

Em suas palestras, Ammenah sempre fala do baobá (a Árvore da Vida), uma das suas espécies favoritas, que compõe a flora da sua região. A cientista também leva a defesa da natureza em suas pautas. Em uma de suas falas, mas conhecidas, ela disse o seguinte: “toda vez que derrubamos uma floresta, perdemos um laboratório inteiro”.

5 – Maria Reiche

Mulher com cabelo curto grisalho sentada em um sofá segurando um mapa com suas descobertas nas linhas de Naska no Peru
Maria Reiche com uma grande foto area das Linhas de Nazca_Imgem Divulgação Foto The Maria Reiche Foundation.

Entre as mulheres que fizeram a diferença para a ciência e sociedade, a arqueóloga Maria Reiche se destacou por persistir em estudar centenas de linhas gravadas nas rochas do deserto.

O mais curioso é que ninguém dava a mínima importância para tais linhas, mas Maria não só estudou essas linhas como descobriu que, na verdade, eram registros de desenhos de pessoas que um dia moraram naquele lugar. Maria Reiche havia descoberto as linhas de Nazca no Peru. Posteriormente, ajudou na preservação e reconhecimento desse “tesouro escondido” como Patrimônio Mundial da UNESCO.

6 – Margherita Hack

Mulher idosa com camisa azul claro em close-up para entrevista de Tv.
Margherita Hack em entrevista a Euro News_Imagem Reprodução Euro News

A astrofísica italiana Margherita Hack teve um olhar mais apurado sobre o Universo, mas em particular, as estrelas! Pelo mundo, Margherita brilhou como esses corpos celestes e ajudou com estudos feitos no observatório de Arcetri. Um desses foi sobre as Cefeidas, um tipo particular de estrelas ditas “variáveis” por causa de sua variação periódica de luminosidade.

Por conta dessa pesquisa dessa categoria de estrelas, foi possível calcular muitas distâncias entre estrelas e galáxias, com um método que ainda hoje é um dos mais precisos. Não é à toa, que a astrofísica viajou pelo mundo dando palestras e incentivando ainda mais gerações a estudar as estrelas.

7 – Sylvia Earle

Imagem de mulher com roupa antiga de mergulho com os pés no fundo do oceano.
Sylvia Earle foi o primeiro ser humana a pisar o fundo do mar_Imagem Reprodução Fantástico Globoplay

A americana Sylvia Earle foi uma bióloga marinha que contribuiu muito para a ciência e sociedade. Conhecida como “dama dos mares”, ela fez jus ao título quando mergulhou mais de nove quilômetros da costa, sem os equipamentos modernos que temos hoje.

Esse e outros mergulhos levaram a pesquisadora a conduzir as viagens exploratórias, que possibilitaram que atualmente tenhamos um entendimento mais abrangente sobre o oceano. Além disso, a bióloga também lidera projetos para proteger os oceanos, como o Mission Blue, que cria áreas protegidas nos oceanos chamadas “Hope Spots”.

8 – Jane Goodall

Mulher com cabelos grisalhos em fundo escuro olhando para plateia e segurando um chimpanzé de pelúcia no palco
Jane Goodall com um chimpanzé de pelúcia_ Imagem Divulgação site Jane Goodall

A primatóloga Jane Goodall se dedicou a estudar e amar os chimpanzés, que até então, era uma espécie que não permitia muita aproximação humana. Jane não só se aproximou dos animais como observou seu uso de ferramentas, comportamento social e emocional. Dessa forma, transformou para sempre a visão da humanidade sobre os primatas.

Além disso, Jane é reconhecida por ser a porta-voz do tema, e protetora dos direitos da espécie no mundo. Jane também recebeu diversos prêmios por seu trabalho ao longo desses anos, entre esses: a Medalha da Tanzânia e a Medalha do 60º Aniversário da Unesco e o Prêmio Gandhi/King de Não Violência.

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