DeepSeek 2.0? Dona do TikTok lança modelo de IA

Após todos os impactos causados pelo lançamento do DeepSeek, a China agora apresentou um novo modelo de inteligência artificial. Se trata do Goku, uma IA para geração de imagens e vídeos desenvolvida pela ByteDance, a dona do TikTok.

A ferramenta é capaz de produzir imagens de alta qualidade a partir de prompts de texto. O diferencial é a criação de conteúdos de forma mais suave e precisa, melhorando a maneira como as informações fluem através do chatbot.

Preocupação com as deepfakes

A ByteDance afirmou que a sua inteligência artificial pode criar imagens mais naturais e realistas, com menos falhas e distorções. Isso tem gerado grandes preocupações em relação à já difícil tarefa de identificar deepfakes.

Ícones dos aplicativos do ChatGPT e do DeepSeek na tela inicial de iPhone
Goku chega para competir com o ChatGPT e o DeepSeek, por exemplo (Imagem: Poetra.RH/Shutterstock)

Goku é um modelo de IA de código aberto. Isso quer dizer que a tecnologia pode ser utilizada por qualquer empresa de modo mais fácil e simples. No entanto, ao contrário do DeepSeek, não foi informado o custo total para o desenvolvimento da ferramenta.

Segundo analistas, a chegada do novo produto é mais uma prova de que o domínio dos Estados Unidos no setor tecnológico está cada vez mais ameaçado. Empresas como a OpenAI, responsável pelo ChatGPT, podem acabar perdendo espaço para os modelos de IA chineses.

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Além do DeepSeek, China tem mais um modelo de IA lançado (Imagem: Chitaika/Shutterstock)

Modelos de IA chineses são considerados uma ameaça

  • Não há como não relacionar o lançamento do Goku com o DeepSeek.
  • A já famosa IA chinesa foi projetada para lidar com tarefas complexas de raciocínio e tem apresentado resultados que vêm surpreendendo o mercado.
  • O grande diferencial é o baixo custo da tecnologia, o que pode ameaçar a posição dominante dos principais players.
  • Para se ter uma ideia, o modelo chinês foi treinado ao custo de aproximadamente US$ 6 milhões, enquanto ferramentas como o Llama 3.1, da Meta, custaram mais de US$ 60 milhões para serem desenvolvidos.
  • A empresa chinesa adota estratégias como o chamado aprendizado por reforço, que permite que os modelos aprendam por tentativa e erro.
  • Além disso, ativa apenas uma fração dos parâmetros do modelo para tarefas específicas, economizando recursos computacionais.
  • E melhora a capacidade dos modelos de processar dados e identificar padrões complexos.
  • A startup ainda adota um modelo parcialmente aberto, permitindo que pesquisadores acessem seus algoritmos.
  • Isso democratiza o acesso à IA avançada e promove maior colaboração na comunidade global de pesquisa.

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