Simulação assustadora mostra os danos que um asteroide, que poderia atingir a Terra daqui a 7 anos, causaria no impacto

Simulação assustadora mostra os danos que um asteroide, que poderia atingir a Terra daqui a 7 anos, causaria no impacto

Um asteroide potencialmente perigoso está sendo monitorado de perto pela NASA. Batizado de 2024 YR4, ele tem uma pequena chance de colidir com a Terra em 2032, e uma simulação recente revelou o cenário assustador que poderia acontecer se a rocha espacial atingisse nosso planeta.

Descoberta e características

O 2024 YR4 foi detectado em 27 de dezembro de 2023 pelo sistema ATLAS (Asteroid Terrestrial-impact Last Alert System), da NASA, no Chile. Com tamanho estimado entre 40 e 100 metros de diâmetro — equivalente a um prédio de 30 andares —, o asteroide está atualmente a cerca de 43,5 milhões de quilômetros da Terra, afastando-se a uma velocidade de 13,26 quilômetros por segundo.

Segundo o Centro de Estudos de Objetos Próximos à Terra (CNEOS), da NASA, há seis datas possíveis de impacto entre 2032 e 2071. Paul Chodas, diretor do CNEOS, calcula uma probabilidade de 1,2% de colisão em 2032. “Não estamos preocupados, pois há 99% de chance de ele errar. Mas merece atenção”, afirmou.

Um vídeo de simulação mostra o que aconteceria se o asteroide '2024 YR4' entrasse em contato com a Terra (SWNS).

Um vídeo de simulação mostra o que aconteceria se o asteroide ‘2024 YR4’ entrasse em contato com a Terra (SWNS).

O que aconteceria em caso de impacto?

Uma simulação criada pelo animador 3D Álvaro Gracia Montoya, do canal MetaBallStudios, ilustrou o cenário catastrófico. Se o 2024 YR4 atingisse a Terra, a explosão liberaria energia equivalente a 8 megatons de TNT — cerca de 500 vezes mais potente que a bomba atômica de Hiroshima (0,016 megatons). A força seria suficiente para destruir uma cidade inteira, dependendo do local da colisão.

“Não acredito que vá acontecer, mas esse tipo de notícia gera muita especulação”, comentou Montoya. A área de maior risco, chamada de “corredor de impacto”, se estenderia da América do Sul, cruzando o Oceano Atlântico, até a África Subsaariana.

Além do tamanho, a composição do asteroide e o local do impacto são decisivos. Se fosse formado por metais densos, os danos seriam maiores. Já um asteroide rochoso poderia se fragmentar na atmosfera, reduzindo seu poder destrutivo. David Rankin, caçador de asteroides, tranquiliza: “A probabilidade ainda é muito baixa. O cenário mais provável é um asteroide que passa perto, mas não nos atinge”.

2024 YR4 tem o poder de destruir uma cidade inteira (SWNS).

2024 YR4 tem o poder de destruir uma cidade inteira (SWNS).

Como a NASA pretende se defender?

Em setembro de 2022, a missão DART (Double Asteroid Redirection Test) da NASA comprovou que é possível desviar um asteroide. A espaçonave colidiu com Dimorphos, um asteroide de 160 metros de diâmetro, encurtando sua órbita em 32 minutos. O teste abriu caminho para estratégias de defesa planetária.

Caso o 2024 YR4 se torne uma ameaça real, tecnologias como a DART poderiam ser usadas para alterar sua trajetória. A agência espacial também conta com uma rede de telescópios e sistemas de alerta, como o ATLAS, para monitorar objetos próximos à Terra com antecedência.

Próximos passos

A NASA continuará rastreando o 2024 YR4 nos próximos anos. Observações adicionais ajudarão a refinar os cálculos de órbita e risco. Enquanto isso, cientistas aproveitam para estudar a composição e o comportamento do asteroide, dados essenciais para planejar respostas em cenários futuros.

Apesar do tom alarmista de algumas especulações, a mensagem dos especialistas é clara: não há motivo para pânico. A combinação de tecnologia, monitoramento constante e planos de defesa mantém a Terra preparada para lidar com ameaças cósmicas.

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