Veja o que diz o laudo de morte de Juscelino Kubitschek; caso será reaberto pelo governo

A morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), ocorrida em 1976, será reanalisada pelo governo do presidente Lula (PT) e pela Comissão sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP), vinculada ao Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC). 

Tratado como acidente de trânsito, o caso volta a ser analisado diante de novas evidências que colocam em dúvida a versão oficial.

Há expectativas de que, nesta sexta-feira (14), a Comissão discuta sobre a possibilidade de reconhecer novos casos de pessoas mortas e desaparecidas durante a ditadura, incluindo o de JK. Na quinta (13), foi realizada audiência pública sobre o assunto. 

Entenda o acontecimento

O ex-presidente e o seu motorista, Geraldo Ribeiro, sofreram o acidente em agosto de 1976. Eles passavam pela Via Dutra, sentido Rio de Janeiro (RJ), quando o carro, um Opala, invadiu a pista oposta e se chocou contra uma carreta. 

As investigações, feitas pelo regime militar, apontaram, na época, que o carro foi atingido por um ônibus, antes de colidir com a carreta. 

Análises recentes, no entanto, mostraram possíveis sabotagens mecânicas, intoxicação ou até mesmo tiro no motorista, trazendo a tese de que Kubitschek tenha sido alvo de um atentado político.

Essas novas investigações são vistas como tendenciosas, tendo em vista que o motorista do ônibus envolvido afirmou ter sido subornado para assumir a culpa pelo acidente.

Exames não realizados na época, como toxicológicos no motorista, e a falta de buscas aprofundadas também reforçam a ideia de que o caso foi mal investigado.

*Com informações de CNN

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