Lei Anti-Oruam é discutida em Boa Vista; veja proposta que proíbe shows com apologia ao crime

Na última segunda-feira (17), o vereador Bruno Perez (MDB) protocolou o Projeto de Lei “Anti-Oruam” possibilitando a discussão da PL em Câmara Municipal de Boa Vista.

O projeto exige que contratos com artistas incluam uma cláusula proibindo referências a crimes durante apresentações.

Quem descumprir a determinação terá o contrato rescindido imediatamente e pagará multa de 100% do valor acordado.

O município destinará o montante arrecadado na Lei Anti-Oruam ao Ensino Fundamental da Rede Municipal de Ensino de Boa Vista. Além da capital de Roraima, mais de 80 cidades brasileiras já protocolaram a proposta.

O que é a “Lei Anti-Oruam?”

De autoria da vereadora Amanda Vetorazzo, a “Lei Anti-Oruam” tem o objetivo de impedir produções musicais que fazem apologia ao crime.

Além disso, o projeto se aplica a eventos onde haja acesso de crianças e adolescentes.

A PL recebe o nome artístico do rapper Oruam por ser filho de Marcinho VP, conhecido como “líder do Comando Vermelho”. Vetorazzo argumenta que as músicas do artista “endeusam criminosos e líderes de facções, usando gírias e expressões para normalizar o crime”.

Oruam é preso na Barra da Tijuca

Na última quinta-feira (20), o rapper foi preso na Barra da Tijuca, zona Oeste do Rio de Janeiro. Segundo informações, o rapper realizou uma manobra conhecida como “cavalo de pau” perto de uma blitz na cidade.

Internautas apontam que a prisão pode ser uma “estratégia de marketing” já que o nome do cantor está em alta por conta da “Lei Anti-Oruam”. Apesar disso, a assessoria do rapper confirmou a prisão.

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