Justiça Eleitoral torna Pablo Marçal inelegível por 8 anos; entenda a condenação

pablo marçal

O empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) foi condenado pela Justiça Eleitoral de São Paulo por abuso de poder político e econômico durante a campanha para a Prefeitura de São Paulo em 202A decisão, proferida pelo juiz Antonio Maria Patiño Zorz, da 1ª Zona Eleitoral da capital, torna Marçal inelegível por oito anos. Ainda cabe recurso.

A condenação se baseia em ações movidas pela coligação liderada pelo PSOL, partido do então candidato Guilherme Boulos, e pelo PSB.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP) já pode analisar o caso em primeira instância, pois o juiz responsável declarou encerrada a fase de coleta de provas e depoimentos de testemunhas.

A informação foi divulgada inicialmente pela “Folha de S.Paulo” e confirmada pelo jornal “Valor Econômico”.

As ações foram impulsionadas por adversários na corrida eleitoral, como Tabata Amaral (PSB) e Guilherme Boulos (PSOL), além do Ministério Público Eleitoral.

A defesa do ex-candidato alega que não houve irregularidades e se mantém confiante na absolvição. O advogado Paulo Hamilton, que representa Marçal, afirmou ao “Valor” que espera um julgamento em breve. Procurado, o empresário não se manifestou sobre o caso.

Concursos de cortes e arrecadação via Pix são questionados

Entre os principais argumentos das acusações, que acabaram tornando Pablo Marçal inelegível, está o uso de concursos de cortes como uma suposta estratégia para alavancar a disseminação de conteúdos de campanha, o que teria gerado um desequilíbrio na disputa eleitoral.

Durante o período da eleição, seus perfis em redes sociais chegaram a ser suspensos para interromper a prática. A Justiça Eleitoral considerou que a promessa de pagamento em dinheiro para colaboradores fere a legislação eleitoral.

Outro ponto investigado é um vídeo divulgado nas redes sociais, no qual Marçal se oferecia para gravar conteúdos de apoio a candidatos a vereador de direita, solicitando em troca uma doação de R$ 5.000 via Pix para sua campanha.

O caso foi enquadrado como captação ilícita de recursos e uso indevido dos meios de comunicação social.

A defesa sustenta que o vídeo ficou no ar por poucas horas e que os valores arrecadados foram devolvidos.

Embora a Justiça tenha rejeitado pedidos de quebra de sigilo fiscal e bancário das empresas de Marçal, as investigações seguem em curso.

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