Polícia Civil investiga exploração sexual infantil na internet no Tocantins

Polícia realizou busca e apreensão em casa de suspeito de 24 anos em Paraíso - Foto: Divulgação PCTO

A Polícia Civil do Tocantins cumpriu mandado de busca e apreensão contra um suspeito de 24 anos,  na manhã desta quarta-feira (26), em Paraíso do Tocantins. A Operação Pharos é coordenada pela Polícia Civil do Paraná (PR), por meio da Delegacia de Palmas (PR) e investiga crimes de exploração sexual infantil na internet.

A equipe da 5ª Regional de Paraíso atuou na ação integrada que faz parte de uma mobilização nacional. O objetivo é o combate à aquisição, armazenamento e disseminação de material de abuso sexual infanto-juvenil na internet.

Essa mobilização é articulada pela Diretoria de Operações Integradas e de Inteligência do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Diopi/Senasp), por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas (Ciberlab).

Material apreendido

O delegado-regional José Lucas informou que durante o mandado de busca e apreensão, os policias apreenderam dispositivos eletrônicos e coletaram provas digitais.

“Esse material será submetido à análise pericial, permitindo aprofundar as investigações e identificar outros possíveis envolvidos”, explicou.

A investigação apontou que indivíduos usavam plataformas digitais para adquirir e compartilhar conteúdo ilegal. Por isso, a operação tem como objetivo interromper redes criminosas envolvidas com a exploração sexual infantil na internet. Além disso, pretende reunir provas para os processos judiciais e garantir a responsabilização dos envolvidos.

“Se as investigações confirmarem a participação dos suspeitos nessas atividades criminosas, eles poderão responder por crimes previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), com penas que podem chegar a seis anos de reclusão, além de multa”, ressaltou o delegado José Lucas.

Operação Pharos

A Operação Pharos também foi deflagrada em cidades dos estados de São Paulo, Pará, Ceará e Paraná. No Tocantins, a ação contou com apoio dos policiais da 6ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Paraíso do Tocantins) e da  5ª Regional de Paraíso. 

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