Empresário é preso suspeito de forjar tortura e a própria morte na Serra

Foto: PCSC

Caso teve início quando corpo foi encontrado em caminhonete carbonizada em São Cristóvão do Sul

Um empresário de São Cristóvão do Sul, na Serra catarinense, foi preso na última sexta-feira (28) suspeito de simular a própria morte ateando fogo em sua caminhonete com o corpo de uma pessoa em situação de rua dentro. Ele e um suposto comparsa foram encontrados pela Polícia Civil (PCSC) em Navegantes, no Litoral Norte.

O caso teve início em 15 de fevereiro deste ano, quando uma caminhonete GM S10 branca, com placas de São Cristóvão do Sul, foi encontrada  carbonizada com um corpo dentro, em uma estrada de chão no interior do município, próximo à BR-470. O veículo estava registrado no nome do suspeito, de 41 anos, que também estaria supostamente desaparecido desde o dia 12 de fevereiro.

 

A investigação da PCSC revelou que, depois de forjar o próprio desaparecimento, o homem teria ateado fogo em seu veículo e colocado no interior o corpo de um morador de rua. A Polícia Científica iniciou a perícia do caso e, ao saber que o corpo seria submetido a um teste de DNA, o suspeito simulou que teria sido sequestrado, amputou um dedo e jogou-o dentro de uma garrafa pet na casa da namorada.

De acordo com o delegado Fabiano Rizzatti Toniazzo, titular da Delegacia de Investigação Criminal (DIC) de Curitibanos, pouco antes do episódio do carro incendiado, o suspeito foi visto acompanhado de um outro homem, comprando combustível, gasolina e álcool em tambores e fazendo propostas para moradores de rua da região.

“Eles faziam a proposta de que um desses moradores de rua embarcassem na caminhonete e os acompanhassem até Curitibanos. Paralelamente a isso, a família do suposto desaparecido recebeu um dedo amputado e dentes, lá na cidade de Blumenau, e as investigações passaram a apontar, então, para a simulação do homicídio dele”, explicou o delegado.

> Siga nosso canal no WhatsApp e receba as notícias do TVBV Online em primeira mão

Após receber relatos que o empresário teria sido visto por moradores da região, a PCSC passou a investigar a localização dele e de seu comparsa. Foram identificados endereços na cidade de Navegantes e Itajaí, onde o suspeito e o cúmplice foram localizados e presos. Eles passaram por audiência de custódia, onde optaram por ficar em silêncio, e foram encaminhados ao sistema prisional. A motivação e envolvimento de outras pessoas ainda está em investigação.

Segundo familiares, o empresário vinha recebendo ameaças de morte pelos funcionários da empresa da qual é proprietário. De acordo com a PCSC, o homem respondia a processos abertos por funcionários na Justiça do Trabalho e também por ter supostamente aplicado golpes em clientes de sua empresa.

Morador de rua morto

Segundo Toniazzo, a investigação da Polícia Civil prossegue agora para confirmar a identidade da pessoa em situação de rua que foi morta para simular o homicídio do empresário.

“A gente já tem a identificação prévia dele, com base em prova testemunhal, que se trata de um morador de rua que também foi dado como desaparecido pela família na cidade de Palhoça, tendo sido visto pela última vez em São Cristóvão do Sul, também no dia 12 de fevereiro”, acrescentou.

           

             

Adolescente de 14 anos morre afogada em cachoeira no Norte de SC

Jovem ficou mais de uma hora submersa

Uma jovem de 14 anos, identificada como Angelica Vitória da Silva, morreu após afogar-se em uma cachoeira na localidade de Nova Cultura, interior da cidade de Papanduva, no Norte de Santa Catarina. A fatalidade ocorreu na tarde do último sábado (1ª).

Continue lendo

Adicionar aos favoritos o Link permanente.