Com 1 de cada 10 ‘nem-nem’, SC tem menor índice do país de jovens que não estudam ou trabalham


Santa Catarina tem 10,6% de jovens – na faixa etária de 14 a 24 anos – que integram a geração. Dados foram obtidos através de cruzamentos com análises do IBGE. Grupo ‘nem-nem’ entre jovens de 15 a 24 anos é o menor do Brasil
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Santa Catarina tem 10,6% de jovens – na faixa etária de 14 a 24 anos – que integram a geração “nem-nem”, ou seja, aqueles que não estudam e nem trabalham. O indicador, correspondente a 1 de cada 10 indivíduos, é o menor do Brasil, que registra média de 17,3%.
Na divisão por gênero, o estado tem 63,5% de mulheres que não estudam e nem trabalham e 36,5% de homens na mesma situação.
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A consolidação dos dados e os resultados inéditos sobre Santa Catarina foram gerados pela Diretoria de Políticas Públicas da Secretaria de Estado do Planejamento (Seplan) com base no IBGE.
O dado foi obtido a partir de cruzamentos e análises pormenorizadas dos resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua), publicados em fevereiro deste ano.
A expressão “nem-nem” refere-se à denominação inglesa NEET: Not in Education, Employment, or Training. Em tradução literal, significa que a pessoa “não estuda, não trabalha e não está em formação”. A expressão caracteriza os jovens que por algum motivo se encontram fora do mercado de trabalho e fora do sistema educacional.
Gênero, raça e justificativa para os ‘nem-nem’
Apesar do menor indicador do Brasil, Santa Catarina registrou leve alta no percentual de ‘nem-nem’ entre 14 e 24 anos, passando de 10,2% para 10,6% no quarto trimestre de 2024.
Em outro recorte, desta vez na faixa entre 18 a 24 anos, o índice de desemprego é de 5,4%, o terceiro menor do Brasil, atrás apenas de Mato Grosso (4,7%) e Paraná (5,3%).
Na faixa entre 14 a 29 anos, 65,3% da população “nem-nem” se identifica como branca, 33,8% como preta ou parda e 0,88% como indígena.
O governo de Santa Catarina, responsável pelo detalhamento dos dados a partir das análises do IBGE, justifica que o cruzamento de indicadores de forma mais detalhada auxilia na compreensão da realidade do estado e pode oferecer alternativas mais precisas de políticas públicas.
“A geração de micro dados como os relacionados aos jovens no mercado de trabalho em Santa Catarina é essencial para traduzir a realidade socioeconômica local”, pontua o gerente de Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas da Seplan, Pietro Aruto.
A Síntese de Indicadores Sociais do IBGE sobre 2023 revela os principais fatores que levam os jovens brasileiros à condição de “nem-nem”. Veja abaixo:
Principais fatores que levam os jovens brasileiros à condição de “nem-nem”
Reprodução
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