Coluna Fábio Machado, segunda-feira (10)

Avaí se garante de novo nos pênaltis e está na final do Catarinense. Imagem: Guilherme Griebeler / Avaí.

Avaí, com doses de sofrimento, está na final do catarinense.

O enredo do torcedor do Avaí neste Campeonato Catarinense é de muita emoção e doses de muito sofrimento. Logo vem aquele pensamento: “precisa ser assim tão difícil? ”. Pois é o que vem acontecendo. No sábado, o Leão da Ilha garantiu sua vaga na final do Estadual. Mas novamente em uma cobrança “interminável” de pênaltis. No tempo normal, mais uma vez o time não consegue ampliar o placar e definir a partida após ter aberto o placar de 1 a 0. Gol anotado pelo Cléber que entrou em campo no campo no lugar do Higor, vetado pelo departamento médico.

Na segunda etapa, mesmo dominando o jogo, o time do Avaí não conseguiu segurar o placar e permitiu o empate. O Avaí jogou melhor, dominou o território, os inícios das jogadas, mas ainda está faltando qualidade para apresentar um futebol mais convincente. Em casos assim, haja sofrimento para o torcedor para enfrentar as cobranças de pênaltis. Ainda bem que na final, diante da Chapecoense, o título será confirmado após dois resultados iguais: ou seja, não teremos mais disputa de penalidades para o Avaí.

Alef Manga salvo pelo Igor Bohn

Se no Clássico, o atacante Alef Manga foi “salvo” pelo goleiro César após ter perdido um pênalti diante do Figueirense, no sábado, ele voltou a perder um pênalti decisivo e foi novamente salvo, agora pelo goleiro Igor Bohn. Quando o atacante foi cobrar a quinta e última penalidade diante do Santa Catarina, o torcedor pensou: “Não, ele não vai perder de novo”.

Pois foi o que aconteceu. Cobrança “telegrafada” igual à do clássico com a bola parando nas mãos do goleiro. Sorte dele que mais uma vez ele foi salvo pelos seus companheiros. Mesmo assim, apesar da classificação do Avaí para a final, a torcida não poupou críticas ao atacante Alef Manga pela sua displicência.

Sexta final entre Avaí e Chapecoense

Pela sexta vez, Avaí e Chapecoense vão decidir o Campeonato Catarinense. É a decisão mais repetida nos últimos anos aqui no Estado. No placar, está 3 x 2 para o time da Ressacada. A primeira final foi em 1977. E até hoje muito contestada pelos avaianos, já que o jogador Cosme atuou de forma irregular. Mas, polêmicas à parte, deu Chapecoense. Em 2009, após o Avaí perder por 3 x 1 na Arena Condá, o troco do Avaí veio de forma humilhante na Ressacada: 3 x 1 no tempo normal e 3 a 0 na prorrogação. Em 2017, o Avaí perdeu em casa e ganhou fora, mas pelo regulamento a festa foi dos torcedores da Chapecoense. Nas últimas decisões, deu Avaí. Em 2019, na pandemia, o Avaí derrotou a Chapecoense em casa – sem torcida no estádio – e empatou no Oeste. A última decisão, em 2021, saiu após um empate e vitória nas penalidades máximas.

Diferença técnica e financeira

No campeonato Carioca, o Flamengo eliminou o Vasco da Gama e vai para mais uma final da competição, o seu adversário será o Fluminense. Mas o que vem chamando a atenção dos colegas da imprensa do Rio de Janeiro, é a diferença técnica – e financeira – do time rubro-negro para o seu principal histórico: o já citado Vasco da Gama. A sensação é que a distância dessas duas é enorme. Se do lado flamenguista o ano promete ser de muitas conquistas, do lado vascaíno, a previsão é de muito sofrimento. De fato, a diferença não é só no gramado. A diferença é administrativa e financeira.

Exemplo de superação

A história do lateral Wesley, atleta do Flamengo, é uma história de superação. Em 2016 o lateral foi reprovado duas vezes no Figueirense. No ano seguinte, ele treina no Tubarão. Em 2018, volta para o Figueirense e dessa vez ele é aprovado. Porém, no ano seguinte, ele é dispensado do estádio Orlando Scarpelli. Retorna ao Tubarão e por lá fica três temporadas recebendo um salário de 150 reais aos 17 anos. Seu empresário monta um vídeo e envia para o Sávio, ídolo do Flamengo que gosta do que viu. Aprovado, vira titular no Sub-20 do Flamengo e estreia no profissional no mesmo ano. Em 2023 se consolida como opção na lateral. Neste ano após conquistar título pelo time carioca Wesley é convocado para a Seleção Brasileira.

Memória

Imagem: Memória Figueirense.

Na foto raríssima do início dos anos 1940, um lance de um clássico entre Avaí e Figueirense realizado no antigo e saudoso estádio Adolfo Konder, onde hoje fica o Shopping Beira Mar, no Centro de Florianópolis. Dá para perceber a cerca madeira que dividia o espaço dos torcedores e o gramado. A trave do lance da foto, é a que ficava do lado da Avenida Mauro Ramos.

           

             

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