Fórmula 1: saiba o que está em jogo na temporada 2025

Foto: Reprodução | Por: Band.com.br

Temporada começa com marcas históricas que podem cair; confira a lista

A temporada 2025 da Fórmula 1 vai começar. Ao longo do ano, serão 24 etapas que ajudarão a escrever mais um capítulo da mais importante categoria do automobilismo mundial. E cada etapa é composta por histórias que, muitas vezes, podem passar abaixo do radar.

O ano vai terminar com um campeão no Mundial de pilotos e uma equipe campeã no Mundial de construtores. A depender de quem for, poderemos ter um campeão inédito ou o protagonista de uma marca raríssima, por exemplo. Entre as equipes, forças emergentes enfrentarão rivais históricas para ver quem leva a melhor.

Ao longo de 2025, vale a pena ficar de olho em algumas dessas histórias. Do veterano Fernando Alonso ao caçula Andrea Kimi Antonelli, boa parte do grid pode alcançar uma marca significativa entre vitórias, pódios, pole positions… E títulos, é claro.

Band.com.br separou dez marcas que estão em jogo na temporada 2025 da F1. Confira:

Um campeão histórico (seja quem for)

Para começar, a pergunta mais importante da temporada: quem vai ser o campeão?

O ano de 2024 pode dar o pentacampeonato a Max Verstappen, dando ao holandês da Red Bull uma marca rara: embora a F1 tenha três pilotos que conquistaram cinco ou mais títulos, apenas Michael Schumacher foi campeão em cinco anos seguidos (2000 a 2004).

Mas Verstappen tem uma concorrência de peso. Na McLaren, Lando Norris sonha com o primeiro título. Na Ferrari, Lewis Hamilton quer o octacampeonato, enquanto Charles Leclerc ainda espera ser campeão pela primeira vez.

Fangio conseguiu quatro. Hamilton consegue três?

Se Lewis Hamilton conquistar o título com a Ferrari, pode repetir um feito que segue imbatível na Fórmula 1 há quase 70 anos: seria o primeiro piloto desde Juan Manuel Fangio a ser campeão por mais de duas equipes.

Ao longo do pentacampeonato, Fangio conquistou títulos por Alfa RomeoMaserati, Mercedes e Ferrari. Hamilton já foi campeão por McLaren e Mercedes, e agora sonha com o título pela Ferrari. Schumacher foi campeão por Benetton e Ferrari, Prost foi campeão por McLaren e Williams, Vettel e Verstappen foram campeões com a Red Bull.

Fim do jejum?

Entre as equipes em atividade, cinco já tiveram os pilotos campeões – a lista não inclui a Renault, que corre com a marca Alpine. E como a Williams não deve ter condições de conquistar o título em 2025, os olhos estão sobre Ferrari e McLaren.

A equipe britânica foi campeã de construtores em 2024, mas não leva um título de pilotos desde 2008, com Lewis Hamilton. A escuderia italiana, por sua vez, não comemora desde 2007, quando Kimi Raikkonen faturou o campeonato.

No Top-10 de vitórias

Entre os dez pilotos que mais venceram corridas na história da Fórmula 1, três estão no grid em 2025: Lewis HamiltonMax Verstappen e Fernando Alonso.

O britânico é o único que superou 100 vitórias na carreira, com 106, e busca o topo do pódio com a Ferrari. O holandês tem 63 e é o terceiro da lista, mas não deve superar o vice-líder tão cedo – Michael Schumacher contabilizou 91. Já o espanhol estacionou em 32 e ainda não sabe se terá carro para alcançar a sonhada 33ª.

A inédita décima vem aí?

Ninguém venceu tantas vezes o mesmo GP quanto Lewis Hamilton correndo em casa: foram nove vitórias no GP da Inglaterra. Caso vença em Silverstone, será o primeiro piloto da história a vencer dez vezes uma mesma prova.

Mas o heptacampeão ainda pode alcançar alguns feitos históricos em outras provas. Afinal, são oito vitórias no GP da Hungria, sete no GP do Canadá e por aí vai.

Todo ano!

Desde que venceu pela primeira vez na F1, no GP da Espanha de 2016, Max Verstappen nunca terminou um ano sem subir ao topo do pódio. Já são nove anos consecutivos.

Se vencer em 2025, o holandês da Red Bull iguala Alain Prost (1981 a 1990) com vitórias em dez temporadas seguidas. À frente dos dois, apenas dois nomes históricos: Michael Schumacher e Lewis Hamilton, cada um com 15 anos cada.

A 33ª pode ser histórica

Caso a esperada 33º vitória de Fernando Alonso chegue, prepare-se: a lista de feitos históricos será enorme.

A começar que, em tempos de grids cada vez mais jovens, o espanhol da Aston Martin será um dos dez pilotos mais velhos da história a vencer uma corrida. Se a vitória vier no GP da Austrália, por exemplo, o bicampeão terá 43 anos e 230 dias, ocupando o sexto lugar no ranking e superando veteranos como Nigel Mansell (Austrália-1994), Maurice Trintignant (Mônaco-1958) e Graham Hill (Mônaco-1969).

Onde quer que aconteça a vitória, caso aconteça, encerrará o maior jejum da história da categoria. Até hoje, o maior intervalo entre vitórias pertence a Riccardo Patrese, com seis anos e seis meses (entre África do Sul-1983 e San Marino-1990). A última vitória de Alonso já foi há mais de 11 anos, no distante GP da Espanha de 2013.

Novato no topo do pódio?

Entre os estreantes da temporada 2025, quem surge como o principal candidato a uma vitória é o italiano Andrea Kimi Antonelli, da Mercedes. Afinal, entre os demais, o histórico joga contra: a Racing Bulls tem apenas duas vitórias na história, a Sauber só conseguiu uma vitória como parceira da BMW e a Haas nunca chegou nem ao pódio.

Ao longo da história, apenas nove pilotos venceram corridas na temporada de estreia. O recorde é de Jacques Villeneuve (1996) e Lewis Hamilton (2007), com quatro vitórias cada. Mas nomes como Juan Manuel Fangio (1950), Nino Farina (1950), Jackie Stewart (1965), Emerson Fittipaldi (1970) e Juan Pablo Montoya (2001) também fizeram história no quesito.

Demolidor de recordes?

Se Antonelli vencer uma das três primeiras corridas de 2025 (Austrália, China e Japão), ele se tornará o mais jovem vencedor de corridas da história da Fórmula 1.

Até hoje, o feito pertence a Max Verstappen, que venceu o GP da Espanha de 2016 com 18 anos e 228 dias; no dia do GP do Japão, o italiano da Mercedes terá 18 anos e 224 dias.

O novato tem boas chances também de ser o pole position mais jovem da história também. O recorde pertence a Sebastian Vettel, que largou da posição de honra do GP da Itália de 2008 com 21 anos e 72 dias.

E se fizer também uma volta mais rápida, Antonelli derrubará a marca alcançada por Max Verstappen, que registrou o feito no GP do Brasil de 2016. Na época, o holandês tinha 19 anos e 44 dias.

Fim dos jejuns?

Nada leva a crer que a Sauber começa o ano em condições de subir ao pódio – mas caso aconteça, será um feito histórico. Se Nico Hulkenberg conseguir o feito, encerrar o incômodo jejum de ser o piloto com mais corridas na história da F1 (até o final de 2024, eram 230) sem conseguir um lugar entre os três primeiros. Se vier com Gabriel Bortoleto, será o primeiro pódio do Brasil desde o terceiro lugar de Felipe Massa no GP da Itália de 2015.

Se a Haas descolar um pódio, será o primeiro da história da equipe na F1 – com 190 corridas, o time norte-americano está no quarto lugar da lista de equipes com mais provas sem vitórias.

E se a Williams conseguir, será o primeiro desde o segundo lugar de George Russell em Bélgica-2021 – e que, por sua vez, foi o primeiro desde o terceiro lugar de Lance Stroll no GP do Azerbaijão de 2017.

           

             

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