Rodrigo Pandolfo estreia como diretor no Festival de Curitiba com peça indicada a prêmio nacional e exalta cultura na capital: ‘Cidade pensa em arte à frente’


Artista que deu vida ao Juliano em Minha Mãe é uma Peça é um dos destaques da Mostra Lucia Camargo com o espetáculo ‘Alaska’. Entrevista do ator foi a última produção do jornalista Cristiano Luiz Freitas, que morreu em 4 de março. Rodrigo Pandolfo (Juliano) em Minha Mãe é Uma Peça
Divulgação
O ator Rodrigo Pandolfo, um dos artistas mais versáteis da sua geração, fará a sua estreia como diretor no Festival de Curitiba com o drama Alaska, onde ele também atua.
O festival, que será entre 24 de março e vai até 6 de abril, reunirá cerca de 350 atrações em mais de 70 espaços de Curitiba e Região Metropolitana (RMC).
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Em pouco mais de quatro décadas de vida e com cerca de 20 anos de profissão, Rodrigo fez de tudo um pouco nos palcos, cinema e televisão. Para o grande público, sua atuação como Juliano, filho de dona Hermínia (Paulo Gustavo), na trilogia cinematográfica “Minha Mãe é uma Peça” é inesquecível.
Além de fazer história com o saudoso Paulo Gustavo na tela grande, Panda, como é carinhosamente chamado pelos amigos, participou de várias produções marcantes: “Faroeste Caboclo”, “Elis”, “João, o maestro”, entre outras.
Na TV, protagonizou momentos divertidos na novela “Cheias de Charme”, um fenômeno de audiência e de repercussão nas redes sociais, e esteve ao lado de Fernanda Torres durante uma participação hilária na clássica série “Tapas e Beijos”. A lista de projetos audiovisuais bem-sucedidos é enorme.
No teatro, sua grande paixão, esteve em montagens como “PI – Panorâmica Insana”, uma das atrações do Festival de Curitiba em 2019, e “Galileu Galilei”, projeto protagonizado por Denise Fraga. Teve indicações a importantes premiações, como o Shell, e conquistou várias, entre elas, o Prêmio da APTR com o musical “O Despertar da Primavera”.
Confira abaixo um breve bate-papo do artista com o jornalista Cristiano Luiz Freitas. A entrevista foi a última produção de Cristiano, vítima de homicídio no início de março.
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Leia a entrevista
“Alaska” chega ao Festival de Curitiba em clima de festa: quatro indicações ao Prêmio da APTR, que enaltecem a jornada de sucesso da peça. Fale sobre esse reconhecimento.
Rodrigo Pandolfo: Esse reconhecimento é um combustível poderoso, que, de certa forma, nos baliza positivamente a respeito das escolhas feitas para a execução da obra. Me sinto grato, lisonjeado, feliz.
Já participou de quantas edições do Festival? O que mais gosta no evento?
Rodrigo Pandolfo: Já participei duas vezes como ator e quatro vezes como espectador. Este ano será a minha estreia como diretor. No Brasil, é certamente o festival de teatro que mais me encanta. A curadoria é maravilhosa e sempre acerta em cheio, promovendo o encontro de artistas incríveis e seus espetáculos imperdíveis!
Como está a expectativa para participar da Mostra Lucia Camargo em 2025?
Rodrigo Pandolfo: A expectativa é sempre alta e positiva. Estou ansioso para mostrar esse trabalho tão único, sensível e cheio de significados.
Destaque uma característica marcante de Curitiba.
Rodrigo Pandolfo: Em cada retorno, Curitiba me captura de maneiras distintas, mas uma característica marcante sempre foi o bom gosto, em todos os sentidos.
Tem um lugar especial na cidade?
Rodrigo Pandolfo: Em uma das visitas à Ópera de Arame, tive o privilégio de almoçar enquanto uma banda de jazz tocava num palco flutuante dentro da lagoa. Esse combo foi especial.
O que mais te chama a atenção na cena teatral curitibana?
Rodrigo Pandolfo: Grupos incríveis como o Ave Lola, a Cia. Stavis – Damaceno e, na edição do ano passado, tive a alegria de assistir ao musical “O Fantasma de Friedrich”, da Bife Seco. Amei.
Você já esteve na cidade com montagens incríveis e marcantes da sua carreira, como “R&J de Shakespeare – Juventude Interrompida”. Como é se apresentar em Curitiba?
Rodrigo Pandolfo: Sempre fui muitíssimo bem recebido em Curitiba, tanto pelas equipes de produção quanto pelo público, inteiramente comprometido com o nosso trabalho. Tenho a sensação de que Curitiba pensa em arte à frente da maioria do país.
Por que ninguém pode deixar de participar do Festival de Curitiba?
Rodrigo Pandolfo: Simplesmente por ser o maior e melhor festival de teatro do país!
Serviço
ALASKA
29 de março, às 20h30, e 30 de março, às 19h
Guairinha (Auditório Salvador de Ferrante – Rua XV de Novembro, 971)
Drama
Classificação: 14 anos
Rio de Janeiro / RJ
Duração: 80 minutos
D’Tuani Produções Artísticas e Realejo Produções Artísticas
🎭 33º Festival de Curitiba
Data: de 24 de março até 6 de abril de 2025
Programação: espetáculos teatrais, estreias nacionais, dança, circo, humor, música, oficinas, shows, performances e gastronomia.
Valores: de R$ 0 até R$ 85 (mais taxas administrativas)
Ingressos: No site e bilheteria física (Shopping Mueller)
Verifique a classificação indicativa e orientações de cada espetáculo.
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