Médico revela motivo assustador para nunca ficar longos períodos sem fazer sexo

Médico revela motivo assustador para nunca ficar longos períodos sem fazer sexo

Você já parou para pensar no que acontece com seu corpo e sua mente quando passa longos períodos sem atividade sexual? Um alerta recente de um especialista revelou que a abstinência prolongada pode trazer riscos surpreendentes, tanto físicos quanto mentais. E os números mostram que muita gente está deixando o sexo de lado: nos Estados Unidos, por exemplo, a média é de apenas uma vez por semana, segundo dados do NapLab. Mas será que isso é realmente preocupante?

A resposta é sim. De acordo com o psiquiatra e especialista em saúde sexual Dr. Sham Singh, evitar relações sexuais por muito tempo pode aumentar o risco de depressão, ansiedade e alterações de humor. A explicação está na química do corpo: durante o sexo, o cérebro libera endorfinas e oxitocina, substâncias conhecidas por reduzir o estresse e promover sensações de bem-estar. “Reprimir os impulsos sexuais sem encontrar outras formas de aliviar a tensão pode acumular frustração e piorar a irritabilidade”, explica o médico.

Essa relação não é apenas teoria. Um estudo de 2021, que analisou a vida sexual de 4 mil pessoas durante a pandemia de COVID-19, descobriu que aqueles que mantiveram relações sexuais com mais frequência relataram níveis menores de ansiedade em comparação com quem evitou completamente a atividade. Os pesquisadores atribuíram o resultado ao poder das endorfinas, que chegam a aumentar 200% durante o sexo, agindo como um analgésico natural e combatendo o estresse.

Mas os efeitos não param na saúde mental. A abstinência prolongada também pode impactar o corpo. O Dr. Singh alerta que a falta de liberação sexual pode causar tensão muscular, dificuldade de concentração e até maior sensibilidade ao toque. Além disso, hormônios como testosterona, estrogênio e cortisol (relacionado ao estresse) podem sofrer alterações, afetando energia, apetite e sono. “Algumas pessoas se sentem mais fatigadas, já que o sexo ajuda a relaxar e melhora a qualidade do sono, graças à oxitocina”, completa o especialista.

Se você pensa que o problema está restrito a pessoas mais velhas, prepare-se para se surpreender. Um estudo britânico com participantes de 18 a mais de 75 anos revelou que uma em cada cinco pessoas acima de 18 anos não tem relações sexuais. Entre os jovens de 18 a 24 anos, apenas 58% dos homens e 68% das mulheres estiveram sexualmente ativos nas últimas três semanas. Na faixa dos 25 a 29 anos, os números sobem discretamente: 61% dos homens e 77% das mulheres mantiveram atividade recente. Até na turma acima de 75 anos, quase metade dos homens (49%) segue ativa, contra 21% das mulheres.

Os dados sugerem que muita gente está deixando o sexo em segundo plano — e isso pode ter consequências graves. Uma revisão de 43 estudos publicada em 2023 mostrou que mulheres entre 20 e 59 anos que tinham relações menos de uma vez por semana apresentaram 70% mais risco de morrer nos cinco anos seguintes. Para quem manteve a frequência de pelo menos uma vez por semana, não houve aumento na mortalidade.

Os motivos por trás dessa associação ainda são investigados, mas especialistas acreditam que a combinação de benefícios físicos e emocionais do sexo — como melhora na circulação, fortalecimento do sistema imunológico e redução do estresse — desempenha um papel crucial. Enquanto a ciência busca respostas, uma coisa é certa: manter uma vida sexual ativa, dentro dos limites de cada pessoa, parece ser mais importante do que se imaginava.

E você? Já tinha parado para pensar nisso? Seja por prazer, saúde ou ambos, talvez valha a pena reconsiderar a próxima vez que o assunto surgir.

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