Defesa Civil vai pedir à Marinha proibição de jetskis e lanchas no Rio Acre durante cheia

A Defesa Civil de Rio Branco vai acionar a Marinha do Brasil para impedir a circulação de jetskis e lanchas no Rio Acre durante o período de enchente.

O coordenador do órgão, tenente-coronel Cláudio Falcão, afirmou nesta segunda-feira (17) que essa prática representa riscos tanto para os condutores quanto para a população.

Perigo na navegação com jetskis durante a cheia no Rio Acre

O uso de embarcações de pequeno porte no Rio Acre é comum em períodos de cheia, mas, segundo Falcão, a legislação da Marinha já proíbe essa circulação em áreas urbanas.

Ele explicou que a alta velocidade das motos aquáticas pode fazer com que os pilotos percam o controle e colidam com as pilastras das pontes ou até mesmo com pessoas próximas às margens do rio.

A Defesa Civil pretende solicitar apoio da Marinha para intensificar a fiscalização e coibir o tráfego dessas embarcações na capital acreana. O órgão também alertou que, caso ocorram incidentes envolvendo jetskis ou lanchas, os responsáveis poderão responder criminalmente.

A situação do Rio Acre

Na manhã desta segunda-feira (17), o nível do Rio Acre registrou um aumento, atingindo 15,86 metros às 9h. Já o Riozinho do Rola, um dos afluentes importantes do Acre, subiu 11 centímetros, ultrapassando a cota de transbordamento e alcançando 16,75 metros.

Em Porto Acre, o rio ainda permanece acima da cota de transbordamento, com o nível aumentando 8 centímetros, chegando a 13,69 metros.

Em Plácido de Castro, o nível do rio chegou a 12,95 metros às 6h, o que representa um aumento de 9 centímetros desde a última medição, configurando uma situação de transbordamento.

Na Bacia do Rio Acre, no entanto, os níveis dos rios estão abaixo da cota de transbordamento nas cidades de Assis Brasil, Brasileia, Epitaciolândia, Xapuri e Capixaba.

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