VÍDEO – A confissão sem vergonha de Janones e sua rachadinha

Deputado lulista se disse “ciente” da rachadinha cometida em gabinete e “de acordo” com os termos da PGR para não persecução penal, ou seja, não ser processado

Em um capítulo que escancara a hipocrisia e os privilégios escandalosos da política brasileira, o deputado federal André Janones (Avante-MG), figura conhecida por espalhar fake news e desinformação nas redes sociais, confessou sem pudor sua participação em um esquema de “rachadinha” — prática que ele próprio já condenou publicamente quando conveniente.

O esquerdista, que adora posar de paladino da moralidade, foi pego com a boca na botija após denúncias de um ex-assessor e, para escapar de um processo que poderia custar seu mandato por corrupção, aceitou um acordo vergonhoso com a Procuradoria Geral da República (PGR). É o Brasil do “dois pesos, duas medidas”, onde políticos de esquerda parecem dançar ao som de uma justiça que lhes acaricia com luvas de pelica, enquanto os de direita enfrentam o rigor implacável da lei.

A confissão de Janones veio em alto e bom som durante uma audiência para selar o tal acordo de não persecução penal, um tapinha nas costas jurídico que lhe permite devolver o dinheiro sujo e seguir como se nada tivesse acontecido.

Gravado em depoimento, o deputado admitiu que, em 2019, usou um cartão de crédito de assessores para bancar despesas pessoais com recursos públicos, uma manobra digna dos piores escândalos de corrupção. O representante da PGR, em tom quase pedagógico, perguntou se ele aderiu ao acordo voluntariamente, e Janones, sem titubear, confirmou: “Tive participação, através da minha defesa técnica, na elaboração do acordo e estou celebrando mesmo de livre, espontânea vontade”. Sem pressão, sem coação, apenas a frieza de quem sabe que o sistema está ao seu lado.

Carreira de bravatas

Os fatos são cristalinos: Janones pediu a assessores um cartão adicional para suas despesas, uma prática que fere qualquer noção de ética pública. Em troca de não ser processado, ele se comprometeu a devolver R$ 131 mil aos cofres da Câmara e pagar uma multa irrisória de R$ 26 mil — um preço baixíssimo por desviar dinheiro público.

O acordo, que ainda depende da homologação do ministro Luiz Fux no STF, garante que o deputado saia ileso, sem mancha em sua ficha criminal, pronto para continuar sua carreira de bravatas e mentiras nas redes sociais. “Cliente e de acordo”, disse ele, com a naturalidade de quem pede um café.

Esse é o retrato do Brasil que vivemos: um país onde a corrupção de um esquerdista barulhento é tratada com condescendência, enquanto adversários políticos são esmagados por acusações muitas vezes menos concretas. Janones, que já acusou bolsonaristas de práticas semelhantes com ares de superioridade, agora engole suas palavras e se refugia na proteção de um sistema que parece ter donos.

A PGR, que deveria zelar pela justiça, oferece a ele uma saída confortável, enquanto o povo, refém dessa patuscada, assiste a mais um show de impunidade. É revoltante, mas não surpreendente.

Aqui, a moralidade é um luxo que só alguns podem comprar — e Janones, claramente, tem o bolso cheio.

VEJA A CONFISSÃO

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