Discriminação racial: combate ao racismo avança com leis e tecnologia no Brasil

O dia 21 de março é marcado por ser o Dia Internacional para a Eliminação da Discriminação Racial. A data tem como referência o “Massacre de Shaperville”, na África do Sul, em 1960.

À época, mais ou menos 20 mil sul-africanos foram contra uma determinação do governo de limitar os locais onde a população negra podia estar.

Apesar da sociedade ter evoluído para que o preconceito seja reduzido, dados divulgados pelo Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC) revelam que o ano de 2024 registrou mais de 5 mil denúncias, pelo Disque 100, sobre violações de cunho racial. 

Com isso, torna-se essencial fortalecer medidas que visam combater a discriminação em razão da cor de pele. O Brasil já conta com diversas, como:

• Lei 7.716/1989: define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor;
• Lei 12.288/2010: Estatuto da Igualdade Racial;
• Pacto pela Igualdade Racial: iniciativa para que empresas estatais e privadas possam ampliar o compromisso para fim da discriminação. 

IA antirracista

A chegada de novas ações vão punindo cada vez mais as pessoas que destilam ódio. No contexto de somar forças, é lançada nesta sexta-feira (21) a plataforma Blackfied para que, com o uso de tecnologia, ocorra o combate à falta de representatividade negra em campanhas publicitárias brasileiras. 

O sistema usa IA e faz estudo de imagens, textos, filmes, roteiros e plano de mídia para auxiliar marcas a criarem conteúdos que deem visibilidade correta para pessoas negras conforme a região do país onde a campanha será veiculada.

A definição dos estados brasileiros será feito principalmente por meio de resultados adquiridos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que determina o percentual ideal de representatividade negra, levando em conta a região de veiculação do material.

*Com informações de CNN

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