Grupo suspeito de emitir diplomas falsos é alvo de operação policial


Segundo a polícia, foram cumpridas mais de 50 medidas judiciais contra diretores e secretários de diversas instituições de ensino. Compradores pagavam valores entre R$ 2,5 mil a R$ 4 mil por cada diploma. Operação da Polícia Civil investiga grupo suspeito de emitir diplomas falsos
Um grupo suspeito de emitir diplomas falsos de cursos de graduação e pós-graduação é alvo de uma operação da Polícia Civil de Goiás. Nesta sexta-feira (21), foram cumpridas mais de 50 medidas judiciais contra diretores e secretários de diversas instituições de ensino de Goiás, Mato Grosso e Bahia.
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Segundo as investigações, os compradores escolhiam o curso que desejavam obter a falsa certificação e pagavam valores entre R$ 2,5 mil a R$ 4 mil para receberem o documento em poucos dias.
De acordo com o delegado responsável pelo caso, Luiz Carlos Cruz, esta é a segunda fase da operação Diploma Fake. Na primeira etapa, o operador que vendia os diplomas foi preso em Anápolis. O homem é suspeito de vender mais de 20 certificações na cidade.
“O operador desse grupo, morador da cidade de Anápolis, era procurado por pessoas diversas e ofercia esses cursos e diplomas, na área de pedagogia, de educação física, letras e matemática”, pontuou o delegado.
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Polícia Civil cumpre mais de 50 medidas judiciais em GO, MT e BA contra grupo investigado por emissão de diplomas falsos
Divulgação/Polícia Civil
Na segunda etapa, a polícia investiga as pessoas que eram responsáveis por assinar os documentos. Nesta sexta-feira, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão. Agora, a investigação irá analisar as informações coletadas para encontrar mais pessoas envolvidas.
“Nossa a expectativa é de que nós encontremos outros membros que captam outros compradores em outros lugares da federação”, destacou o delegado, em entrevista à TV Anhanguera.
Segundo o delegado, o caso começou a ser investigado a partir dos compradores, que residem em Anápolis. Na primeira fase da operação, a polícia descobriu que os investigados recebiam os pedidos via aplicativo de mensagem com os dados pessoais dos interessados, que realizavam o pagamento.
Até o momento, a polícia identificou instituições de ensino localizadas em Goiás, Rio de Janeiro, Mato Grosso e Minas Gerais, que participavam do esquema.
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