Trabalhadora de aeroporto faz descoberta horrível em lixeira após dizer a mulher que ela não pode voar com seu cachorro de estimação

No dia 16 de dezembro de 2024, um incidente chocante no Aeroporto Internacional de Orlando, na Flórida, terminou com a morte de um cachorro e a prisão de sua dona por suspeita de crueldade animal. Os detalhes do caso, revelados por autoridades e testemunhas, mostram como uma decisão rápida e violenta acabou em tragédia.

Tudo começou quando Alison Agatha Lawrence, de 57 anos e moradora de Clermont, tentou embarcar em um voo com seu cachorro. De acordo com relatos, ela foi impedida de entrar na aeronave porque não apresentou a documentação necessária para viajar com o animal. Em vez de resolver a situação ou buscar alternativas, a mulher teria tomado uma atitude extrema: minutos depois de ser barrada, ela entrou no banheiro feminino próximo ao posto de segurança, dentro do terminal, e afogou o cachorro em uma pia.

O corpo do animal foi encontrado horas depois por uma funcionária do aeroporto, que revistava uma lixeira na área. A mulher notou água e ração espalhados pelo chão do banheiro para pessoas com deficiência e, ao investigar, descobriu o cachorro sem vida. Ela imediatamente acionou seu supervisor e a polícia de Orlando.

Alison Agatha Lawrence foi presa em 18 de março (Orlando Police/WKMG6).

Câmeras de segurança confirmaram os movimentos de Alison. As imagens mostram que ela entrou no banheiro com o animal e saiu sozinha, seguindo direto para o portão de embarque. Um exame médico posterior confirmou que a causa da morte do cachorro foi afogamento.

A polícia local iniciou uma investigação e, em 18 de março (quase três meses após o crime), Alison foi presa em sua casa sob a acusação de maus-tratos graves a animais. Ela passou cinco horas na prisão do Condado de Lake e foi liberada após pagar uma fiança de US$ 5mil. Na Flórida, esse tipo de crime pode resultar em até cinco anos de prisão e multas de até US$ 10 mil.

Vizinhos de Alison relataram à imprensa local que estranharam o sumiço do cachorro, um animal pequeno e de pelo branco, que costumava ser visto em passeios pela vizinhança. Roy e Janet Fernandes, moradores da mesma região, contaram à emissora WFTV que notaram a ausência do pet nos últimos meses. “Meu marido comentou: ‘Não entendo por que não temos visto a senhora com o cachorrinho branco’. E então soubemos dessa história triste”, disse Janet.

Os vizinhos Janet e Roy Fernandes disseram que não viam o “pequeno cachorro branco” há um tempo (WFTV).

O casal também descreveu o momento da prisão: policiais chegaram à casa de Alison duas vezes no mesmo dia. “Fiquei olhando pela janela, querendo saber o que estava acontecendo. Eles saíram, voltaram, e houve um alvoroço lá fora”, relatou Janet.

O caso ganhou repercussão e reacendeu debates sobre leis de proteção animal no estado. O senador Tom Leek, que já havia proposto um projeto para endurecer penas contra maus-tratos a animais (o Senate Bill 502), emitiu um comunicado relacionando o incidente à necessidade de mudanças legislativas. “Este é mais um exemplo horrível de por que apresentei o projeto: para fortalecer as penalidades criminais contra quem machuca animais inocentes. Meu compromisso é fazer com que essa lei seja aprovada no Senado, na Câmara e enviada ao governador Ron DeSantis”, declarou.

Enquanto o processo judicial segue em segredo de justiça, o Aeroporto Internacional de Orlando não se pronunciou sobre possíveis mudanças em seus protocolos para passageiros com animais de estimação. O caso, no entanto, já serve de alerta para viajantes: é essencial verificar as regras de cada companhia aérea e do destino antes de viajar com pets, evitando situações de risco ou estresse para os animais.

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