Consumo por peixe aumenta 60% durante quaresma em Itapetininga


Peixarias sentem alta procura durante os 40 dias antes da Páscoa, período que os fiéis da comunidade cristã mudam a rotina alimentar de acordo com tradições religiosas. Peixarias de Itapetininga registram aumento de 60% no comércio durante a Quaresma
Durante o período de quaresma, o consumo por alimentos como peixes e ovos aumentam por ser um período em que os fiéis da comunidade cristã mudam a rotina alimentar de acordo com tradições religiosas. Em Itapetininga (SP), as peixarias sentem aumento de 60% na procura entre os clientes.
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Maria Aparecida da Silva lembra que a da quaresma é um ensinamento passado pela sua mãe, mantendo viva a tradição da família. “Minha mãe sempre foi católica e quando eu era criança, nas quartas e sexta-feiras a gente não comia carne mesmo e ela seguia bem arrisca e eu costumo seguir”.
A quaresma é um período de 40 dias, que inicia na Quarta-feira de Cinzas e segue até a Páscoa, quando os católicos e outras comunidades cristãs se abstém de comer carne bovina.
“O que a gente precisa é ver o que a gente faz com o próximo. É isso que pede a religião, a quaresma. Os 40 dias que Cristo passou no deserto foi justamente para a gente pensar no que estamos fazendo, refletir os nossos hábitos”, afirma Maria.
Consumo de peixe durante Quaresma é tradição na casa da Maria Aparecida da Silva, moradora de Itapetininga (SP)
Reprodução/TV TEM
Em uma peixaria de Itapetininga, o aumento nas vendas variam entre 40% a 60% durante a quaresmas, com várias opções disponíveis aos clientes, como salmão, atum e o bacalhau. Enquanto os peixes tipo pintado, tilápia e pacu são opões mais em conta.
“Desde janeiro a gente vem contratando funcionários novos, aumentando o nosso estoque de congelados, aumentando a quantidade diária, além dos peixes frescos que, gradativamente, chegam durante a semana”, diz Patricia Furtado, gerente da loja.
Economista comenta sobre a diferença de valores entre a carne bovina e o peixe
Reprodução/TV TEM
O economista Wagner de Souza comenta sobre a diferença de valores entre a carne bovina e o peixe. “A carne acém, considerada de segunda, está 134% a mais que do valor de um peixe comum, como a sardinha, ou 96% a mais que o valor da tilápia”, observa o economista.
“Primeira quaresma que eu vejo que o preço do peixe está acessível a todos. Anteriormente eu sempre fiz uma comparação entre os preços e sempre achei que o peixe estava equivalente ao valor da carne e hoje, o peixe é a melhor opção para o consumidor”.
Peixe tipo tilápia é considerado uma opção mais acessível aos clientes
Reprodução/TV TEM
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