Alta dos juros para 14,25% torna empréstimos e financiamentos mais acessíveis, porém mais caros

Alta dos juros para 14,25% torna empréstimos acessiveis e caros

Na última quarta-feira (25), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou a elevação da taxa Selic em 1 ponto percentual, chegando a 14,25% ao ano.

O aumento da taxa básica de juros traz consequências diretas para o bolso dos brasileiros, encarecendo empréstimos, financiamentos e linhas de crédito.

O que é a taxa Selic, por que ela aumentou?

A taxa Selic é a taxa básica de juros da economia brasileira, utilizada como referência para todas as operações financeiras no país.

Quando o Copom decide aumentar a Selic, o objetivo principal é controlar a inflação, tornando o crédito mais caro e desestimulando o consumo.

A decisão de elevar a Selic para 14,25% foi motivada pelo cenário inflacionário persistente.

Impacto no bolso do consumidor

A alta da Selic tem efeitos imediatos no custo do crédito para pessoas físicas e empresas, como:

  • Emprestimos pessoais mais caros
  • Financiamento imobiliário e de veículos com juros elevados
  • Credito para empresas focam mais caros

A decisão do Copom não surpreendeu o mercado financeiro, que já esperava um aumento de 1 ponto percentual na Selic.

A pesquisa Focus, realizada pelo Banco Central, mostrou que a maioria dos analistas projetava essa alta. Além disso, o próprio Copom havia sinalizado, em dezembro, que realizaria ajustes nas reuniões de janeiro e março.

 O que esperar para os próximos meses?

Apesar da alta dos juros da Selic, há sinais de que o ciclo de aumentos pode estar próximo do fim.

As projeções para inflação em 2025 foram revisadas para baixo, passando de 5,68% para 5,66%, segundo a pesquisa Focus.

Isso sugere que as medidas adotadas pelo Banco Central estão começando a surtir efeito.

No entanto, o Copom já sinalizou que pode realizar mais um aumento na próxima reunião, marcada para março. A decisão dependerá do comportamento da inflação e do cenário externo.

Empréstimo consignado para CLT começa a funcionar

A partir desta sexta-feira (21), trabalhadores do setor privado com carteira assinada já podem contratar o empréstimo consignado para CLT, modalidade que permite o desconto das parcelas diretamente no salário.

No entanto, o uso do FGTS como garantia, um dos principais atrativos da medida, ainda não foi oficialmente regulamentado.

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