Motorista que causou morte de idoso em rodovia diz à polícia que não viu a vítima, apenas ouviu um ‘barulho forte’


Mulher foi identificada e ouvida pela Polícia Civil de Mongaguá (SP). O atropelamento ocorreu na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega e o caso foi registrado como homicídio culposo, além de fuga do local do acidente e omissão de socorro. Atropelamento aconteceu na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega, em Mongaguá (SP)
Artesp/Divulgação
A Polícia Civil de Mongaguá, no litoral de São Paulo, identificou a motorista que atropelou e matou um idoso de 66 anos na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega. Conforme apurado pelo g1, a mulher, de 46 anos, disse não ter percebido que havia atingido uma pessoa.
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José Rubens Antunes Monteiro foi atropelado na altura do km 303 e morreu no local. O acidente ocorreu no dia 1º de março e foi registrado na Delegacia de Mongaguá como homicídio culposo (sem intenção de matar), além de fuga do local do acidente e omissão de socorro.
Na ocasião, uma testemunha relatou que o veículo fugiu em alta velocidade após o atropelamento. Com base nessa informação, os policiais iniciaram a investigação e localizaram o carro, que estava em uma oficina mecânica em Praia Grande. O automóvel foi apreendido e a motorista identificada como moradora da cidade.
Após ser intimada, a mulher compareceu à Delegacia de Mongaguá para prestar depoimento nesta semana. Ela afirmou que não percebeu ter atingido uma pessoa, alegando ter ouvido apenas um barulho forte no momento da colisão, e só notou os danos no veículo ao chegar em casa. Ela foi ouvida e qualificada.
Relembre o caso
Agentes da Polícia Militar Rodoviária relataram à Polícia Civil que José Rubens Antunes Monteiro foi atropelado na altura do km 303, sentido capital. A morte foi confirmada pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e por um médico da concessionária Novo Litoral.
Os policiais descobriram que a vítima residia nas proximidades do local do atropelamento. Além do Samu, a Polícia Científica esteve no local para realizar a perícia.
O caso foi registrado na Delegacia de Polícia de Mongaguá como homicídio culposo (quando não há intenção de matar), fuga do local do acidente e omissão de socorro.
g1 Santos relembra:
Morte de Adalto Mello
Em 29 de dezembro, o músico Adalto Mello, de 39 anos, foi atropelado e morto por Thiago Arruda Campos, de 32, que estava com 20,5 vezes mais álcool no organismo do que o permitido por lei. O atropelamento ocorreu na Avenida Tupiniquins, em São Vicente, quando o bancário, dirigindo em alta velocidade, ultrapassou a moto de Adalto pela direita, subindo na calçada.
Vídeo mostra acidente de trânsito que matou cantor de pagode em São Vicente (SP)
O Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou a denúncia de homicídio doloso com dolo eventual contra Thiago, que assumiu o risco de matar. O promotor solicitou que o caso fosse levado a júri popular e que o acusado fosse responsabilizado por danos à família da vítima.
Família de músico morto atropelado pede justiça
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