VIDEO: Helicóptero cai na Coreia do Sul combatendo incêndio

Um helicóptero caiu nesta quarta-feira (26) no sudeste da Coreia do Sul enquanto combatia os incêndios florestais que assolam a região. O piloto não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A queda ocorreu durante uma operação para conter as chamas, que já devastaram milhares de hectares e resultaram na morte de ao menos 24 pessoas.

Os incêndios, considerados um dos mais graves da história do país, tiveram início no fim de semana e se espalharam rapidamente devido aos ventos fortes e ao clima seco. O presidente interino, Han Duck-soo, classificou a situação como uma “resposta nacional total” e alertou que os danos superaram todas as expectativas. Além das vítimas fatais, 26 pessoas ficaram feridas.

❗️Firefighting pilot killed as helicopter crashes during South Korea wildfire battle — authorities suspend helicopter ops pic.twitter.com/n6LQlR3P5e

— RT (@RT_com) March 26, 2025

Diante da gravidade do cenário, o governo sul-coreano elevou o nível de alerta ao máximo e adotou medidas emergenciais, como a remoção de milhares de prisioneiros para locais seguros – uma decisão pouco comum no país. Na noite de terça-feira, um alerta de evacuação foi emitido para a aldeia histórica de Hahoe, na cidade de Andong, um local considerado Patrimônio Mundial da UNESCO.

Apesar dos esforços de mais de 6.700 bombeiros mobilizados para conter o fogo, a velocidade dos ventos, que chegaram a 25 metros por segundo, dificultou o uso de aeronaves e drones no combate às chamas. A previsão de chuva para as próximas horas dá esperança às autoridades, que também se preparam para fornecer ajuda emergencial e suporte financeiro aos desalojados.

O agravamento dos incêndios pode estar relacionado às mudanças climáticas, com temperaturas mais elevadas, ondas de calor frequentes e índices de precipitação abaixo da média. A região de Gyeongsang do Norte, onde fica Uiseong, segue em alerta, já que qualquer fagulha pode dar início a novos focos de incêndio.

As primeiras investigações sugerem que um dos focos de incêndio começou de maneira acidental, quando um cidadão realizava trabalhos em um cemitério familiar. As autoridades monitoram continuamente a situação e avaliam novas estratégias para conter os focos ainda ativos.