Moraes lembra canção de Gilberto Gil ao proferir voto sobre denúncia contra Bolsonaro; entenda

Alexandre de Moraes fala que 8 de janeiro não foi domingo no parque.

O primeiro ministro a apresentar voto no julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre a denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi Alexandre de Moraes, relator do caso. 

Moraes citou que os atos antidemocráticos de 8 de janeiro, na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foram a quebra real de medidas de segurança. 

“Ninguém que lá estava, estava passeando. E ninguém estava passeando porque tudo estava bloqueado, e houve necessidade de romper as barreiras policiais”, afirmou. 

O ministro lembrou que as autoridades competentes que estavam no momento para impedir as invasões, foram agredidos. De maneira especial, ele citou um policial que teve o “capacete arrebentado com uma barra de ferro”. 

Parafraseando clássicos 

O relator sustentou ainda que tudo o que não houve foi algo tranquilo, de paz e amor com as famílias. 

 “Não houve um domingo no parque, como eu salientei nas primeiras condenações”, disse. 

A expressão “domingo no parque”, utilizada pelo magistrado, é uma referência a música do cantor Gilberto Gil, que conta a história de dois amigos, José e João, que tinham de tudo para ter um domingo tranquilo, mas acabam brigando em razão de ciúmes.

A canção é interpretada por especialistas como paixão, ciúme e morte em três atos.

Assim foi no 8 de janeiro, que caiu em um domingo, um dia que em tese é mais tranquilo para as pessoas, mas que foi cercado de violência na Capital do país.

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