Zero palavras, 4 disparos: a frieza que matou Raimundo em bar de Marabá

A vida de Raimundo Chaves de Souza foi brutalmente ceifada em um bar na Avenida das Torres, no bairro Nossa Senhora de Aparecida, mais conhecido como ‘Coca-Cola’, em Marabá. Por volta das 22h30 de ontem, 27, o que deveria ser um momento de descontração ao lado da companheira transformou-se em uma cena de horror, provando, mais uma vez, que nas mãos de criminosos sem escrúpulos, a existência humana parece não ter valor algum.

Segundo informações da Polícia Civil, Raimundo, um sujeito pacato, que trabalhava como pedreiro e mototaxista, estava bebendo tranquilamente quando um homem desconhecido se aproximou do casal. Sem dizer uma palavra, o assassino descarregou quatro tiros contra a vítima, três deles na cabeça.

Em um ato desesperado, Raimundo ainda tentou escapar, mas a crueldade do ataque não lhe deu chance: ele caiu morto ali mesmo, no chão do bar, sob o olhar atônito de quem presenciou a barbárie.

Até o momento, o atirador permanece envolto em mistério. Não há detalhes sobre sua aparência, se agiu sozinho ou com cúmplices, ou mesmo como chegou ao local. O silêncio do criminoso, tanto em palavras quanto em pistas, só aumenta a sensação de impotência diante de tamanha violência.

A Polícia Civil já deu início às investigações, solicitando perícia no local do crime e no corpo de Raimundo. Um inquérito foi aberto com o objetivo de esclarecer os motivos por trás desse ato covarde e identificar o responsável por arrancar uma vida de forma tão fria.

Casos como esse escancaram uma realidade dura: em um mundo onde a brutalidade impera, a vida humana, para alguns, não vale nem o peso de um centavo furado.

Resta agora à justiça buscar respostas e, quem sabe, oferecer um mínimo de consolo à companheira e aos que conheciam Raimundo, enquanto a cidade de Marabá tenta compreender mais um capítulo de sua história manchado por sangue.

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