Pastor realiza culto em prisão e é preso por não pagar pensão alimentícia em Urucará; entenda

Um pastor foi administrar culto em uma delegacia em Urucará, interior do Amazonas, e foi preso por não pagar pensão alimentícia. O caso inusitado aconteceu na última sexta-feira (28).

Segundo o delegado Mateus Imperatriz Moreira, titular da delegacia do município, o pastor estava acompanhado de três missionários para realizar um culto com os detentos.

Contudo, ao realizar o processo de cadastro para possibilitar a entrada dos visitantes na unidade policial em Urucará, os agentes descobriram um mandado de prisão em aberto por não pagamento de pensão alimentícia contra o pastor.

“Ao realizarmos o processo de cadastro para a entrada deles, constatamos que o homem tinha um mandado de prisão em aberto, oriundo da Comarca de Manaus. Foi nesse momento que cumprimos o referido documento”, disse o delegado.

Qual a pena para quem não paga pensão alimentícia?

No Brasil, o não pagamento de pensão alimentícia pode trazer sérias consequências legais. A pessoa que deixa de pagar a pensão por mais de 3 meses pode ser presa por um período de 1 a 3 meses, conforme o Código de Processo Civil.

Essa prisão é uma forma de garantir que o devedor pague o que deve. Além da prisão, o juiz pode aplicar uma multa ao devedor ou até mesmo penhorar bens e bloquear contas bancárias para garantir o pagamento da pensão.

Portanto, o não cumprimento da obrigação de pagar pensão alimentícia pode resultar em medidas severas para pressionar o devedor a regularizar a situação.

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