Escândalo na realeza: presidente de ONG denuncia príncipe Harry por assédio e intimidação

A realeza britânica amanheceu neste domingo (30) com uma “batata quente” nas mãos. O motivo foi uma acusação de assédio e intimidação contra o príncipe Harry.

A denúncia partiu da presidente de uma Organização Não Governamental que atua na África, a qual ele cofundou quando tinha 21 anos. Harry quis dar continuidade ao trabalho da mãe, a princesa Diana, que era comprometida com o combate à aids.

Harry era patrono da ONG Sentebale, porém anunciou sua saída da organização no início da última semana. O príncipe disse estar “devastado” e afirmou que o motivo foi um conflito entre os administradores da ONG e a presidente do conselho de administração, Sophie Chandauka, nomeada em 2023.

Chandauka também foi acusada de má gestão por membros do conselho de administração, que pediram sua renúncia. O caso foi encaminhado à justiça local.

O príncipe Harry não se pronunciou sobre as acusações. Uma fonte anônima próxima aos administradores disse à BBC que eles esperavam um “golpe publicitário” de Chandauka.

ONG tem cultura do silêncio?

A presidente da ONG também afirmou que os membros do conselho evitavam se impor contra o duque de Sussex. Além disso, a saída de Harry do Reino Unido, em 2020, também causou a perda de doadores. Chandauka afirma ter provas para as acusações.

Porém, há divergências. Lynda Chalker, que foi membro do conselho de administração da ONG africana por quase 20 anos, disse ao jornal The Times que a gestão de Chandauka era “quase ditatorial”.

A Sentebale trabalha especificamente com crianças e jovens que ficaram órfãos devido à epidemia de aids no Lesoto, um país pequeno e pobre próximo à África do Sul, e em Botsuana.

*Com informações da Agência France-Presse

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