Quem usava Internet Explorer? Os altos e baixos da Microsoft em quase 50 anos

A Microsoft é, atualmente, uma das big techs mais famosas do mundo. A empresa é avaliada em mais de US$ 400 bilhões e tem um dos pacotes de softwares mais populares do mundo. Mas nem tudo é positivo: a gigante da tecnologia também já teve seus fracassos, como o navegador Internet Explorer e até uma tentativa falida de criar um aparelho celular próprio.

A companhia foi fundada em 4 de abril de 1975 pelos amigos de infância Bill Gates e Paul Allen. Perto do aniversário de 50 anos, relembre alguns dos altos e baixos da Microsoft.

Imagem mostrando Paul e Bill
Paul Allen (à esquerda) e Bill Gates (à direita) fundaram a Microsoft em 1975 (Imagem: Reprodução)

O Microsoft Office é um dos softwares mais populares do mundo. O pacote, que inclui Word, PowerPoint e Excel, foi lançado em 1989 e começou a ser vendido em 1990.

Vinte anos depois, a empresa o rebatizou de Office 365, número que virou marca registrada dos produtos da Microsoft. Algumas das atualizações também incluíam a possibilidade de comprar e usar o sistema operacional em dispositivos de outras empresas (como os MacBooks, da Apple).

De acordo com o TechXplore, já nos anos seguintes do lançamento, o pacote se tornou o preferido das pessoas ao redor do mundo. O relatório divulgado pela própria Microsoft em 29 de janeiro revelou que são 86,3 milhões de usuários do Office 365 até dezembro de 2024.

O sistema operacional da empresa, o Windows, também é o mais famoso do mundo. Um estudo da StatCounter revelou que o sistema é usado por 70,5% dos computadores de mesa globalmente em fevereiro de 2025, contra 15,8% do OS X dos Macs da Apple.

Adeus Internet Explorer! Navegador será desativado hoje
Quem lembra? (Crédito editorial: monticello / Shutterstock.com)

Mas nem tudo é positivo…

A Microsoft já errou muito. Quem lembra do Internet Explorer? O navegador própria da empresa foi lançado em 1995 e atingiu seu pico de participação de mercado no início dos anos 2000. Segundo uma análise do site WebSideStory, ele era o principal navegador de 95% de usuários do mundo.

O domínio só durou alguns anos. Problemas de segurança constantes o renderam a fama de um software inseguro, reduzindo a participação de mercado. Com o surgimento do Firefox e do Google Chrome, os números caíram ainda mais.

Em 2022, a Microsoft admitiu o fracasso e anunciou a aposentadoria do Internet Explorer, substituído pelo Microsoft Edge. No entanto, o novo navegador não teve o mesmo sucesso inicial que o anterior. Dados de fevereiro de 2025 do Statcounter, obtidos pelo TechXplore, revelaram uma participação de mercado de 5,3%, muito atrás dos 66,3% do Google Chrome e dos 18% do Safari.

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Outro erro foi o Kin, uma tentativa da companhia um aparelho celular próprio. O dispositivo ficou dois anos em desenvolvimento e foi lançado em 2010 no mercado norte-americano, vendido pela Verizon. As vendas foram tão baixas que, apenas três meses depois, a Microsoft parou de oferecê-los e cancelou o lançamento planejado na Europa.

Outros fracassos são o Zune, um tocador de música portátil parecido com o iPod, e o Portrait, um app que queria substituir o Skype (e não funcionou).

Fachada da Microsoft
Hoje, big tech é uma das mais valiosas do mundo (Imagem: LCV/Shutterstock)

Big tech é uma das maiores – e quer crescer ainda mais com IA

  • A Microsoft é uma das maiores big techs do mundo. Em janeiro, ela estava avaliada em US$ 461,1 bilhões, atrás apenas da Apple;
  • Junto da Apple e da Nvidia, a empresa tem uma das maiores capitalizações de mercado do mundo, de cerca de US$ 2,9 trilhões no final de março.
  • E não para por aí: a companhia anunciou investimentos bilionários para inteligência artificial este ano, incluindo US$ 80 bilhões em data centers até junho. O Olhar Digital deu detalhes aqui;
  • A Microsoft, inclusive, é uma das grandes investidoras da OpenAI, criadora do ChatGPT.

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