‘Não se esqueçam do caso. Estamos sofrendo muito’, declara família de bebê desaparecida em Rio Branco

O desaparecimento da pequena Cristina Maria, de apenas três meses, tem causado angústia e revolta nos familiares desde o assassinato de sua mãe, Yara Paulino da Silva, ocorrido no dia 24 de março, em Cidade do Povo, em Rio Branco.

A Polícia Civil do Acre (PCAC) considera a criança desaparecida, mas, segundo a tia da bebê, Rute Bezerra, a família ainda não recebeu nenhum retorno sobre as investigações.

Rute relatou que os parentes de Cristina pretendem voltar à delegacia em busca de informações. “Desde aquele dia que a gente saiu [da delegacia], eu voltei lá outra vez, mas foi para responder a umas perguntas que o delegado queria saber. Depois disso, não soubemos mais de nada”, contou.

A família, que se sente desamparada, pretende iniciar uma busca independente pela criança, fixando cartazes em pontos movimentados da cidade. Rute afirmou que os familiares esperavam avanços rápidos nas investigações, mas a falta de notícias tem aumentado a ansiedade e o sofrimento. “Mas vão passando os dias, mais coisas vão acontecendo, e isso não é bom para gente, porque a gente, toda noite, fica pensando onde ela está, o que está acontecendo”, lamentou.

Apesar de reconhecer o esforço da Polícia Civil, Rute questiona a falta de comunicação direta. Segundo ela, os policiais afirmam nos jornais que evitam divulgar informações para não prejudicar a investigação, mas a ausência de contato com a família é frustrante.

Ao final, a tia de Cristina fez um apelo emocionado à sociedade e às autoridades para que o caso não seja esquecido. “No começo, todos queriam saber onde ela estava, mas os dias estão passando e nós estamos sofrendo muito”, desabafou.

Cristina Maria segue desaparecida. Ela tem pele clara, olhos e cabelos castanhos lisos. A última vez que foi vista foi no dia 15 de março, às 16h, na Quadra 5f, Casa 01, no Conjunto Habitacional Cidade do Povo.

Quem tiver qualquer informação sobre o paradeiro de Cristina Maria pode entrar em contato com a polícia através do número 181.

A Polícia Civil também pede que qualquer informação relevante seja repassada pelos canais oficiais de denúncia, WhatsApp (68) 99912-2964 ou 181, garantindo o sigilo absoluto.

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