Neuralink busca novos pacientes para implantes cerebrais

A Neuralink, responsável pela criação de chips cerebrais que prometem ajudar pessoas com algum tipo de paralisia, está buscando novos pacientes.

A empresa de Elon Musk planeja ampliar o número de testes em humanos.

Em postagem no X (antigo Twitter), a companhia disse que as inscrições estavam abertas para pessoas com tetraplegia, independentemente da localização. O único requisito adicional é ter pelo menos 18 anos de idade.

Testes em humanos foram autorizados

A Food and Drug Administration (FDA), órgão regulador de saúde dos Estados Unidos, permitiu que a empresa realizasse testes em humanos em setembro de 2023. Até agora, no entanto, apenas três pessoas foram aprovadas pela Neuralink para receber um implante.

De acordo com a própria companhia, a busca é por pacientes com uma das seguintes condições: tetraplegia (paralisia que afeta os quatro membros), paraplegia (paralisia da parte inferior do corpo), deficiência visual ou cegueira (perda parcial ou total da visão) ou deficiência de fala que afeta a capacidade de falar ou ser compreendido.

Não serão aceitas inscrições de indivíduos que já tenham dispositivos implantados, como marca-passo ou estimulador cerebral profundo. Além disso, serão recusadas pessoas que tenham histórico de convulsões, necessitem de ressonâncias magnéticas para uma condição médica contínua ou recebam tratamento de estimulação magnética transcraniana.

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Elon Musk supervisionando atividades da empresa (Imagem: reprodução/Neuralink)
  • Embora a abordagem tecnológica da Neuralink seja vista como inovadora, há preocupações sobre o uso de seus dispositivos para controle de comportamento.
  • Críticos alertam para a falta de regulamentação e a possibilidade de que um chip implantado no cérebro possa atuar sem supervisão apropriada, levantando questões éticas sobre o uso da tecnologia.
  • A Neuralink realizou testes em animais e cerca de 1.500 deles acabaram morrendo.
  • Já em humanos, três pacientes receberam o implante cerebral.
  • Em um deles os fios retraíram, reduzindo o número de eletrodos capazes de decodificar sinais cerebrais.
  • A empresa de Elon Musk conseguiu restaurar alguma funcionalidade ajustando o algoritmo para aumentar a sensibilidade, mas o caso gerou ainda mais críticas.

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