O deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) não mediu palavras ao discursar durante o ato pró-anistia aos condenados pelo 8 de janeiro, realizado neste domingo (6), na Avenida Paulista.
Nikolas disse que as pessoas precisaram ir às ruas para dizer o que era óbvio: “Altas penas são para criminosos, não para baderneiros”. Em sua fala, o parlamentar também chamou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, de “ditador de toga”.
Voz ativa nas pautas caras à direita, Nikolas afirmou que estariam tentando minar o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que, segundo o deputado, é uma forte liderança política no país.
“Alexandre de Moraes se utilizou do dia 8 de janeiro para nos amedrontar. Se lascou, olha a gente aqui! Essa é a resposta para você, seu covarde. E digo mais, fizeram de tudo para massacrar a maior liderança desse país que é Bolsonaro. Digo mais uma vez, se lascou!”, declarou.
Nikolas afirmou ainda que as pessoas buscam paz e questionou sobre as ações da Polícia Federal. Para o deputado, agentes federais estariam deixando de realizar medidas como busca e apreensão contra suspeitos de corrupção.
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O parlamentar também comparou o ministro Luís Roberto Barroso, presidente do STF, a um “bandido”, o chamando de debochado.
De acordo com Nikolas, Barroso teria usado a expressão “Perdeu, mané!”, comumente dita por assaltantes.
“Primeiro que isso é fala de bandido quando vai roubar alguém. O que você está querendo dizer com isso, Barroso?”, questionou. Durante todo o discurso do parlamentar, o ex-presidente Jair Bolsonaro e Silas Malafaia estavam ao seu lado.
Adesão firme de governadores
O ato também contou com a adesão de governadores de diversos estados do país. Da região Norte, apenas o governador do Amazonas, Wilson Lima (União Brasil) marcou presença. Além dele, estiveram na manifestação:
- Wilson Lima (União Brasil), do Amazonas;
- Tarcísio de Freitas (PL), de São Paulo;
- Ronaldo Caiado (União Brasil), de Goiás;
- Ratinho Junior (PSD), do Paraná;
- Mauro Mendes (União), do Mato Grosso;
- Jorginho Mello (PL), de Santa Catarina; e
- Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais.
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