
Ela ficou sem equipamentos e fotos dos últimos trabalhos que fez e ainda não tinha entregado para os clientes. Outra família da cidade teve a casa invadida e furtada pela segunda vez. Número de furtos em Arujá nos dois primeiros meses de 2025, igualou ao do primeiro trimestre de 2024. Casos de furtos aumentaram em Arujá em 2025, informa a Secretaria de Segurança Pública
A fotógrafa Marci Freire teve um prejuízo de cerca de R$ 27 mil, depois que sua casa foi invadida e furtada em Arujá. Além disso, ela ficou sem as fotos dos últimos trabalhos que fez e ainda não tinha entregado para os clientes. Entre os itens levados estavam notebook, câmeras fotográficas, HD’s e cartões de memória.
Outra família da cidade teve a casa invadida e furtada pela segunda vez. O número de furtos em Arujá nos dois primeiros meses de 2025, igualou ao do primeiro trimestre de 2024 (veja mais detalhes abaixo).
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Marci Freire estava em Maresias, no Litoral Norte, no dia 26 de março quando viu pelo celular que o imóvel tinha sido invadido.
“Quando abri o aplicativo dei de cara com um homem de pé na porta de vidro e fiquei em choque. Parecia que estava tendo um pesadelo. Tentei acessar as outras câmeras e ele tinha desligado. Quando acessei a câmera do piso superior, vi que a porta do quarto estava arrombada. Aí surtei”, disse a profissional.
As imagens flagraram um dos quartos da casa revirado. A vítima conta que o ladrão levou notebook, duas câmeras fotográficas, dois HD’s, cartões de memória com os últimos trabalhos da profissional, bateria, caixa de som, maleta de ferramentas e dinheiro.
O prejuízo só não foi maior porque o criminoso evitou a área onde funciona um salão de beleza, segunda atividade profissional da Marci. O espaço fica de frente para a rua, onde ele poderia ser flagrado pelos vizinhos.
Marci contou que uma das câmeras mostrou o suspeito entrando pelos fundos do imóvel. Ele percebeu que estava sendo filmado e desligou o equipamento.
Segundo a fotógrafa, no dia seguinte do crime ele entrou em contato com ela, exigindo que o conteúdo das redes sociais fosse retirado como condição para devolver os equipamentos.
“Ele não imaginava a quantidade de pessoas que conheço na cidade, a dimensão que isso tudo tomou. No outro dia ele fez uma ligação pelo Instagram, pediu para adicionar no WhatsApp e mandou aquelas visualizações únicas e vi todo meu equipamento com ele.”
O caso segue sendo investigado pela Polícia Civil. Emocionada, ela mantém esperança de recuperar seus equipamentos, especialmente os cartões de memórias. “Se fosse só a parte financeira, não ia me expor tanto, mas estou fazendo isso para conseguir concluir o meu trabalho e entregar o que fotografei aos meus clientes”.
Uma outra família de Arujá também teve a casa invadida pela segunda vez em março. Eles também estavam viajando quando o furto aconteceu. “Meu esposo olhou o celular e disse que viu alguém dentro de casa. Comecei olhar pelas câmeras e acionamos a polícia”.
Nem mesmo as grades e as câmeras do local intimidaram os suspeitos. Os prejuízos foram além dos materiais. “O prejuízo maior é o psicológico. É de saber que dentro de sua casa, que você cuida com tanta amor, foi invadida por pessoas sem escrúpulo nenhum. Levaram o sossego, o sono. Tiraram a paz”, concluiu a vítima.
Furtos em Arujá
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP), o número de furtos em Arujá nos dois primeiros meses de 2025, igualou ao do primeiro trimestre de 2024. No total, foram 146 ocorrências nos dois períodos. Os dados foram divulgados no dia 31 de março.
Os casos de março ainda não foram contabilizados pela pasta.
O Diário TV 1ª Edição pediu uma posição da Secretaria Estadual de Segurança Pública (SSP-SP), sobre o aumento do número de furtos em Arujá, mas não recebeu nenhuma resposta até o fechamento desta reportagem.
Quarto da vítima foi revirado pelo criminoso, que furtou equipamentos e dinheiro.
Reprodução/TV Diário
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