
A Prefeitura de Feijó, no interior do Acre, decretou situação de emergência nesta terça-feira (8) após o Rio Envira ultrapassar a cota de transbordamento.
A medida, formalizada pelo Decreto Municipal nº 153/2025, reconhece a gravidade do cenário provocado pelas chuvas intensas que atingem a região e permite a adoção de ações emergenciais nos bairros urbanos e áreas rurais afetadas.
O prefeito Railson Ferreira justificou a decisão com base na rápida elevação do nível do rio, que vem subindo de forma contínua nos últimos dias. Ele destacou que, com a previsão de mais chuvas, os alagamentos podem se intensificar nas próximas semanas.
Com o decreto em vigor, os órgãos municipais passam a atuar de maneira integrada sob a coordenação da Defesa Civil. Entre as medidas previstas estão a mobilização de equipes de emergência, a organização de campanhas de arrecadação de donativos e a utilização de imóveis privados para abrigar a população, caso seja necessário.
A norma também autoriza, por um período de até 180 dias, a aquisição de bens, contratação de serviços e execução de obras urgentes sem necessidade de licitação, garantindo maior agilidade na resposta às ocorrências.
O nível do Rio Envira tem oscilado desde o último fim de semana. No sábado (5), o manancial atingiu 12,75 metros — quase um metro acima da cota de transbordamento. No dia seguinte, chegou a 13,06 metros às 5h da manhã. Na segunda-feira (7), foi registrada uma pequena redução, marcando 12,21 metros.
Segundo informações da prefeitura, quatro bairros já foram atingidos pela enchente. Ao menos nove famílias tiveram que deixar suas casas: quatro delas foram encaminhadas para a Escola Toppo Gigio, adaptada pela Defesa Civil para acolhimento dos desalojados. As demais se abrigaram em residências de familiares e amigos.
As autoridades municipais seguem monitorando o avanço das águas e reforçam o alerta à população das áreas de risco.
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