Após passar de testemunha para investigada, Dilma Costa, agora ex-presidente do Instituto de Terras e Colonização de Roraima (Iteraima), está sendo acusada de improbidade administrativa pelo Ministério Público de Roraima (MP-RR).
A ação, protocolada no dia 4 de abril, afirma que a suspeita teria cometido o crime de forma insistente e sem indicativos de mudança de comportamento.
O crime de improbidade administrativa é caracterizado quando um agente público age de forma ilegal ou antiética, causando prejuízo ao poder público.
Os atos podem incluir favorecimento indevido, mau uso de recursos públicos ou desrespeitos às normas legais.
Dilma concedeu descontos em títulos de terra
A investigação analisou dois casos envolvendo descontos para dois irmãos na concessão de títulos definitivos.
A investigação, realizada pelo MP-RR, relata que o desconto foi cedido em novembro de 2020, três anos após a solicitação dos irmãos.
Segundo o documento, publicado em primeira mão pela Folha BV, a redução de 50% só poderia ser concedida caso os solicitantes tivessem realizado o pagamento à vista e dentro do prazo de um ano após a assinatura do contrato.
Em meio as investigações, Dilma Costa pediu exoneração do cargo. Dilma estava à frente do Iteraima desde 2023.
Com a exoneração, o vice-presidente do Instituto, Fernando Machado Rodrigues, assume temporariamente a presidência.
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