O Itaú Unibanco anunciou nesta quinta-feira, 10 de abril, a criação do Instituto de Ciência e Tecnologia Itaú (ICTi), estrutura dedicada à pesquisa e desenvolvimento de soluções tecnológicas voltadas ao setor financeiro. O novo instituto já nasce com 50 projetos ativos e parcerias com mais de 80 pesquisadores externos vinculados a universidades brasileiras e internacionais, incluindo USP, MIT, Stanford, UFPE, UFG, UFPR e UFF.
A iniciativa amplia o modelo de inovação aberta do banco ao estabelecer um centro de experimentação voltado a tecnologias emergentes, como inteligência artificial, computação quântica, neurociência, realidade estendida e robótica. A proposta do ICTi é atuar como ponte entre o conhecimento científico e aplicações práticas voltadas à experiência bancária e à segurança digital.
Segundo o diretor de Tecnologia do Itaú Unibanco, Carlos Eduardo Mazzei, o instituto faz parte da estratégia de inovação descentralizada do banco e busca acelerar a aplicação de tecnologias avançadas assim que elas atingem maturidade suficiente.
Parcerias e bolsas de pesquisa
O modelo de operação do ICTi inclui três programas de bolsas para estudantes de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado, com critérios que variam conforme o tipo de parceria, o nível de maturidade tecnológica e a titularidade da propriedade intelectual gerada.
Entre os parceiros do novo instituto estão o Centro de Ciência de Dados da USP (C²D), o MIT, o Stanford HAI, a Fundação Itaú, o Instituto Euvaldo Lodi (IEL), o CNPq e o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT). A proposta é integrar a agenda acadêmica aos desafios do setor financeiro, com projetos voltados à melhoria da experiência do cliente e à antecipação de riscos cibernéticos.
O lançamento do ICTi reforça colaborações já existentes. Desde 2017, o Itaú mantém vínculo com o MIT em pesquisas sobre inteligência artificial. Em 2025, o banco também passou a integrar o programa de indústrias afiliadas ao Stanford HAI, centro especializado em IA responsável.
Com foco em ciência aplicada, o ICTi pretende transformar conhecimento acadêmico em soluções escaláveis para o mercado financeiro. O banco não divulgou os valores envolvidos na implantação ou na manutenção do instituto. A iniciativa conta, atualmente, com mais de 80 pesquisadores externos, que atuam em programas de bolsas remuneradas em parceria com as mais renomadas instituições de ensino do Brasil e do mundo. As bolsas são voltadas para pesquisadores de Iniciação Científica, Mestrado e Doutorado com alto nível de formação técnica, que passam a atuar em projetos de pesquisa que buscam resolver problemas de negócios e mapear oportunidades de melhoria na experiência dos clientes do Itaú. (Com assessoria de imprensa)
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