ChatGPT: OpenAI decreta o fim do GPT-4

A OpenAI anunciou nesta semana que vai substituir o GPT-4 pelo GPT-4o, atual sistema padrão do ChatGPT. Com isso, o modelo de linguagem será oficialmente aposentado.

A mudança foi anunciada no site da OpenAI e acontecerá a partir de 30 de abril. Apesar dos usuários comuns perderem acesso ao modelo, a desenvolvedora informou que o GPT-4 seguirá disponível através da API da empresa (para desenvolvedores).

Logo do ChatGPT
GPT-4 é o atual modelo padrão do ChatGPT (Imagem: Gargantiopa/ Shutterstock)

GPT-4o é “sucessor natural” do GPT-4

O GPT-4 foi lançado em março de 2023. Ele estava disponível no ChatGPT e no Copilot, chatbot da Microsoft. Algumas das versões do modelo de linguagem tinham recursos multimodais, ou seja, também processavam imagens e texto, algo até então inédito nos modelos da OpenAI.

Na publicação, a desenvolvedora destacou que o GPT-4o superou o GPT-4 em “escrita, codificação, STEM e muito mais”, o tornando um “sucessor natural”.

Atualizações recentes aprimoraram ainda mais o acompanhamento de instruções, a resolução de problemas e o fluxo de conversação do GPT-4o, tornando-o um sucessor natural do GPT-4.

OpenAI, em publicação no site

De acordo com o TechCrunch, a aposentadoria do modelo acontece após o lançamento de várias novidades no ChatGPT. Já segundo o engenheiro reverso Tibor Blaho, que monitora os códigos das empresas, a OpenAI estaria preparando uma nova família de modelos chamada GPT-4.1.

A desenvolvedora também se prepara para lançar os modelos de raciocínio o3 e o o4-mini.

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Logo da OpenAI em um smartphone na horizontal
OpenAI estaria preparando o lançamento de mais modelos de IA (Imagem: jackpress / Shutterstock.com)

Modelo se envolveu em polêmicas

A trajetória do GPT-4 foi marcada por polêmicas:

  • Segundo o CEO da OpenAI, Sam Altman, ele teria custado mais de US$ 100 milhões para ser treinado. Mas, no final daquele mesmo ano, foi substituído pelo GPT-4 Turbo, mais rápido e mais barato;
  • O GPT-4 motivou um problema que até hoje perturba a desenvolvedora: editoras e jornais, como o The New York Times, a acusam de treinar o modelo usando dados protegidos por direitos autorais sem consentimento;
  • Até hoje, a OpenAI se defende dizendo que a “doutrina do uso justo” a isenta de responsabilidade. Essa “doutrina” estabelece que o material protegido pode ser usado sem autorização em situações específicas, como comentários, reportagens ou para fins de pesquisa, ensino e estudo.

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