Mulher agredida em chácara pelo namorado morre após 21 dias internada em Palmas

A assistente social Delvânia Campelo da Silva, de 50 anos, morreu nesta sexta-feira (11) após permanecer 21 dias internada na UTI do Hospital Geral de Palmas (HGP), em Tocantins.

Ela foi vítima de uma agressão brutal em 22 de março, em uma chácara na zona rural de Caseara. O principal suspeito é seu namorado, Gilman Rodrigues da Silva, de 52 anos, ex-vice-prefeito da cidade, que foi indiciado por feminicídio e está preso preventivamente.

Segundo a Polícia Civil, o agressor atacou Delvânia com golpes na cabeça, usando o cabo de um rodo. Mesmo gravemente ferida, conseguiu pedir socorro por meio de mensagens e áudios enviados a um grupo de WhatsApp.

Delvânia e Gilman começaram a namorar em 2024. – Foto: Reprodução/ Redes Sociais.

Após o crime, Gilman fugiu, se apresentou à polícia três dias depois e acabou preso preventivamente. A morte da vítima fez a polícia reclassificar o inquérito de tentativa de feminicídio para feminicídio consumado.

Feminicídio em Tocantins

A morte de Delvânia gerou comoção em todo o estado. Autoridades emitiram notas de pesar e reforçaram o compromisso com o combate à violência contra a mulher.

O governador do Tocantins, Wanderlei Barbosa, e a primeira-dama, Karynne Sotero, manifestaram pesar e indignação.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Amélio Cayres, determinou a realização de uma audiência pública para debater o enfrentamento à violência de gênero. ​

Delvânia, agredida pelo namorado, morreu em um hospital de Palmas. – Foto: Reprodução/ Redes Sociais.

A família de Delvânia autorizou a doação de seus órgãos, em um gesto que reflete sua dedicação às causas sociais.

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