Atacante perdeu gol que poderia ter ampliado vantagem para 2×0 no jogo contra a Ponte Preta
A estreia de Kayke na Série C deste ano começou bem, com a torcida cantando “ole lê, ola lá, o Kayke vem aí e o bicho vai pegar”. Porém, o clima que era de motivação transformou-se em xingamentos ao término do jogo, principalmente por meio das redes sociais.
O atacante, artilheiro do mesmo campeonato em 2024, chegou ao clube sob alta expectativa e como uma das esperanças do time para o tão sonhado acesso. A frustração da torcida começou logo no Campeonato Catarinense, quando o centroavante só foi marcar um gol na 10ª rodada, na goleada por 5×1 contra o Caravaggio.
Antes disso, a imagem de Kayke na cabeça do torcedor alvinegro era da expulsão no clássico contra o Avaí, logo aos 25 segundos de jogo, quando acertou uma cotovelada no rosto do adversário.
Apesar do rendimento abaixo do esperado no Estadual, a torcida ainda acreditava na volta por cima e que ele voltaria a ser o mesmo jogador de 2024, ano em que marcou 13 gols pelo São Bernardo (SP). Por isso, quando entrou no lugar de Marlyson contra a Ponte Preta, aos 26 minutos da segunda etapa, o clima no Estádio Orlando Scarpelli era de motivação, ainda mais porque o time havia acabado de marcar o primeiro gol do jogo, com o próprio Marlyson.

Dois minutos após entrar no jogo, recebeu a bola cara a cara com o goleiro rival e teve a chance de aumentar a vantagem e deixar a vitória mais próxima, mas finalizou por cima do gol, perdendo a primeira chance clara na competição.
Pouco depois tentou fazer uma jogada de pivô, ficando de costas para o gol e sendo opção de uma tabela rápida com quem vinha de frente. A jogada aconteceu, mas o toque do atacante foi errado, gerando um contra-ataque rápido. Dessa vez, a regra máxima do futebol se fez valer novamente: quem não faz, leva. Após um belo passe de Elvis, Serginho marcou o gol do empate, dando números finais ao jogo.
Nas redes sociais, a torcida não perdoou o atacante e fez comentários reclamando do desempenho do atleta, como: Marlyson por Kayke? Que isso?; a diferença entre o 2×0 e o 1×1 tem nome: Kayke; entre outros.
Thiago Carvalho reconhece
Em entrevista coletiva pós-jogo, o técnico alvinegro reconheceu o mau desempenho do atacante, destacando que não entrou repetiu o mesmo nível de atuação do Marlyson, jogador substituído.

Apesar disso, Thiago ressalta que faria a mudança novamente, visto que o atacante titular estava cansado e poderia causar um desgaste maior de todo o time.
“Concordo que não entrou no mesmo nível, isso é um fato. A gente, quando troca, quando percebe que os jogadores estão fazendo mais força que o normal, a ideia é pôr energia. Então, a gente espera que os atletas entrem com energia e matem o jogo. É natural que a gente coloque energia, principalmente na frente, porque começou a abrir espaço para contra atacar e a gente tinha que matar o jogo. Algumas peças poderiam ter entrado melhor, tanto na parte técnica quanto na competição, de correr e de se esforçar. Então, fiz as trocas e faria novamente porque é a necessidade”
Goleador inesperado
Nessa má fase de Kayke, a esperança de gols do alvinegro se depositam em outro atacante: Marlyson. Na terceira passagem pelo clube, ele enfim desencantou. Com duas passagens anteriores, ele estava praticamente esquecido pela torcida.
Porém, ele tratou de ser lembrado novamente e foi artilheiro do Campeonato Catarinense, com cinco gols marcados, por um bom tempo e só foi ultrapassado por Mário Sérgio, da Chapecoense, na semifinal, quando o Figueirense já estava eliminado.

Com mais um gol marcado, neste sábado (12), Marlyson chegou ao sexto no ano e ostenta a marca de um gol a cada dois jogos, em 2025.
Próximo jogo
Apesar do resultado abaixo do esperado, o Figueira precisa levantar a cabeça e iniciar a preparação para o próximo jogo. O adversário será a Tombense (MG), no Almeidão, em Tombos. A bola rola a partir das 16h de domingo (20).

Mobilização para atualizar cadernetas de vacinação vai às escolas a partir desta segunda
Campanha disponibiliza 5 tipos de vacinas para alunos menores de 15 anos com autorização dos pais
Escolas públicas de todo o país iniciam nesta segunda-feira (14) uma mobilização para atualizar a caderneta de vacinação dos alunos. A ação faz parte do Programa Saúde na Escola, uma parceria entre o Ministério da Saúde e o Ministério da Educação para ampliar a cobertura vacinal entre crianças e adolescentes.