China vai apertar o cerco contra “maliciosos” em redes sociais; entenda

O governo da China lançou campanha para combater o que considera “comportamento malicioso” em plataformas de vídeos curtos, como o Douyin, similar ao TikTok, que está bloqueado no país. A informação é da agência de notícias Lusa.

A iniciativa da Administração do Ciberespaço chinês busca criar “ambiente digital claro e ordenado, por meio da identificação e correção de comportamentos irregulares”, segundo a reportagem.

Campanha vai focar em conteúdos falsos (Imagem: li dekun/iStock)

Como será a campanha da China contra “maliciosos”?

  • A ação vai focar em tendências, como a criação deliberada de conteúdos falsos;
  • Os usuários estariam “encenando cenas lamentáveis” a partir da falsificação de identidade, muitas vezes com a “invenção de histórias melodramáticas com fins lucrativos” sob o pretexto de ajudar grupos vulneráveis, diz o jornal local The Paper;
  • O governo vai notificar as plataformas para promover “pente-fino” minucioso e tomar medidas de controle contra a divulgação de informações falsas, seja por meio de edição manipulada, apresentação distorcida de fatos ou uso de ferramentas de inteligência artificial (IA).

Além disso, as autoridades pedem o controle de conteúdos que violem as “regras de decência pública”, o que inclui casos de assédio verbal ou físico em espaços públicos, bem como vídeos que contenham insinuações sexuais ou “mostrem roupas provocantes para interações de natureza vulgar”.

A ideia é concentrar as restrições em vídeos com materiais considerados “inadequados”, especialmente os que visam grupos vulneráveis. O órgão regulador citou, por exemplo, títulos sensacionalistas e a publicação de avaliações fictícias de produtos ou serviços.

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Plataformas terão de fazer “pente fino” minucioso dos conteúdos (Imagem: Tomwang112/iStock)

Público gigante

A China é o país com o maior número de usuários de redes sociais do mundo, mesmo com a proibição de anos de plataformas, como Google, Facebook, X e YouTube. Considerando apenas o Wechat, que reúne mensagens, fotos e serviços financeiros, são mais de 1,3 bilhão de contas ativas, segundo a controladora da rede social Tencent.

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