Tecnologia e integração digital modernizam a saúde pública no Amazonas

A saúde pública no Amazonas vive um novo momento com a digitalização das unidades hospitalares. A modernização do sistema de atendimento tem transformado o acesso da população aos serviços, reduzido burocracias e agilizado diagnósticos em todo o estado.

Um dos principais avanços é o Prontuário Único do Cidadão, que já reúne o histórico médico de mais de 1,3 milhão de pacientes.

O sistema conecta 53 hospitais e o Complexo de Regulação do Amazonas, permitindo que médicos, enfermeiros e outros profissionais de saúde acessem dados em tempo real, o que contribui para diagnósticos mais rápidos e eficientes.

Benefícios à população

A iniciativa faz parte de uma estratégia do Governo do Amazonas para tornar a rede pública de saúde mais integrada e eficiente, ampliando o uso de tecnologia no atendimento e gestão hospitalar.

Especialistas usam novo sistema. – Foto: Reprodução.

Segundo a secretária de Saúde, Nayara Maksoud, o investimento tem impacto direto na qualidade dos serviços e facilita o acesso da população.

“A tecnologia vem para o benefício da saúde, para garantir mais assistência e também qualificar todo o processo de organização de serviço”, destaca a titular.

Melhoria no atendimento

No Hospital Francisca Mendes, referência em cardiologia, o prontuário digital reduziu o tempo de espera e aumentou a segurança no atendimento. Além disso, a eliminação dos prontuários físicos otimizou a rotina das equipes e acelerou a emissão de documentos, agora com assinatura digital.

A digitalização também chegou aos centros cirúrgicos, com sistemas mobile para anestesistas e integração com laboratórios e serviços de telediagnóstico, especialmente em regiões de difícil acesso.

Hospitais como o Dr. Fajardo e o Criança da Zona Leste já registram aumento no número de atendimentos após a modernização.

Além de organizar o fluxo de dados, a tecnologia permite o monitoramento epidemiológico. Dados recentes mostram que 86,3% dos casos de doenças como dengue, tuberculose e influenza ocorrem em jovens de 19 a 35 anos, o que ajuda no planejamento de ações de saúde.

Por fim, a meta do governo é expandir ainda mais o modelo e ampliar os benefícios nos próximos meses.

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