
O dólar encerrou a quinta-feira (17) em queda, influenciado pelas falas otimistas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre um possível acordo comercial com a China.
A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 5,80, registrando baixa de 1,03%, o menor valor em duas semanas.
A notícia trouxe alívio ao mercado financeiro, que enfrentava forte volatilidade nos últimos dias por causa da tensão na guerra comercial entre os dois países.
A queda do dólar também impulsionou o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, que subiu 1,04% e fechou aos 129.650 pontos — o melhor desempenho desde 3 de abril.

Trump fala sobre acordo
O recuo do dólar aconteceu logo após Trump revelar que a China fez novos contatos com autoridades americanas para negociar as tarifas de importação.
O presidente dos EUA afirmou que acredita em um acordo e sinalizou que as taxas aplicadas a produtos chineses podem não subir, ou até mesmo diminuir, caso as negociações avancem.
Além disso, Trump destacou que a venda do TikTok, plataforma de vídeos chinesa, está condicionada ao desfecho das conversas comerciais com Pequim. E reforçando a conexão direta entre as medidas econômicas e as relações políticas.

Impacto global
A expectativa por um acordo também favoreceu os mercados de commodities. A cotação do barril de petróleo Brent subiu 2,51%, atingindo US$ 66,68, influenciada pela possibilidade de aumento da demanda chinesa.
Como principal importadora de commodities, qualquer avanço na economia da China impacta positivamente os países exportadores, como o Brasil.
Especialistas apontam que o alívio no câmbio beneficia não apenas o setor de exportação, mas também pode ajudar a controlar a inflação.
A nova rodada de negociações entre EUA e China deve continuar nos próximos dias. Por fim, o mercado segue atento às declarações oficiais, que podem impactar o câmbio global.
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