
A capital amazonense, por meio do arcebispo cardeal Leonardo Ulrich, da Arquidiocese de Manaus, se pronunciou sobre a morte do Papa Francisco. O cardeal comentou que apesar de ser uma surpresa, não leva a notícia como extraordinária, tendo em vista a saúde do Papa.
“É claro que nós sentimos, mas a nossa primeira expressão é de gratidão. Sentimentos que ele devolveu à Igreja, fundamentos necessários, com a convocação da misericórdia, recordando o mistério do amor”, afirmou.
Para o arcebispo, nenhum outro padre teve o cuidado com os outros, assim como com a natureza, como teve Francisco. “Ele nos alertou”, disse.
Segundo o cardeal Leonardo, a Amazônia era um destaque nas conversas. Para além disso, havia ainda demonstração de carinho para com os povos indígenas.
“Sempre que eu encontrava com ele, tinha uma pergunta sobre como estava a ‘querida Amazônia’. Um carinho muito grande”, contou.
As ações de Papa Francisco leva à memória do cardeal para passagem de Mateus 25:35: “pois tive fome, e me destes de comer, tive sede, e me destes de beber; fui estrangeiro, e vós me acolhestes. Pois tive fome, e me destes de comer, tive sede, e me destes de beber; fui estrangeiro, e vós me acolhestes”.
Conclave
A partida de Francisco faz a Igreja entrar em um período de sede vacante, uma época em que não há pontífice liderando a Santa Sé. A pausa precede o conclave, que é quando cardeais se encontram em Roma para decidir quem será o novo Papa.
O cardeal da Arquidiocese de Manaus aparece entre os cotados para ser papa. Ele tem 74 anos, é o primeiro cardeal da Amazônia brasileira, defensor dos direitos dos povos indígenas e da preservação ambiental.
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