A Giga Mais Fibra lançou sua 9ª emissão de debêntures de infraestrutura, com distribuição pública registrada automaticamente na Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A operação tem valor total de R$ 750 milhões e será destinada a investidores profissionais. Os recursos captados serão utilizados na expansão de redes de acesso e aquisição de equipamentos para suporte à comunicação de dados em banda larga “com o objetivo de investir e substituir tecnologias obsoletas por novas tecnologias”.
O projeto, classificado como prioritário pelo Ministério das Comunicações, prevê a instalação de infraestrutura com capacidade para atender aproximadamente 8,2 milhões de domicílios (Homes Passed) entre 2026 e 2030. A parte incentivada da emissão, que corresponde a R$ 500 milhões, representa 46,99% do volume total estimado de investimentos no projeto (R$ 1,064 bilhão).
A emissão será composta por até três séries de debêntures, com remuneração atrelada a IPCA ou à taxa DI com spread. Os vencimentos ocorrerão entre 2031 e 2035, conforme a série. Parte dos recursos será destinada ao pré-pagamento de dívidas vincendas em 2025 e 2026, conforme a empresa.
O cronograma da oferta prevê a realização do procedimento de bookbuilding em 9 de maio. A concessão do registro automático e a divulgação do anúncio de início da oferta estão marcadas para 12 de maio, com liquidação no dia seguinte. O anúncio de encerramento poderá ocorrer até 8 de novembro de 2025.
A distribuição será coordenada por um consórcio formado por Itaú BBA (líder), Bradesco BBI, Santander, UBS BB e ABC Brasil. A Standard & Poor’s será responsável pela atribuição da classificação de risco da emissão, como condição precedente à liquidação.
A Giga Mais Fibra surgiu da consolidação de diversos provedores regionais de internet pertencentes à EB Fibra Participações (Alloha Fibra), grupo que reúne ativos de Sumicity, Mob Telecom, Ligue Telecom e outras marcas regionais. Possui base com 1,67 milhões de clientes, conforme dados de fevereiro da Anatel.
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