
Essa foi a segunda edição do programa Consciência Limpa, realizado nesta terça-feira (22), com o plantio de 50 mudas na comunidade Mainã, zona rural de Manaus. O plantio das mudas foi registrado em um aplicativo de monitoramento.
Lucas Macedo/g1 Amazonas
A Fundação Rede Amazônica realizou, na manhã desta terça-feira (22), um plantio de 50 mudas de espécies amazônicas na comunidade Mainã, localizada na zona rural de Manaus, como parte da segunda edição do programa Consciência Limpa.
A ação contou com a presença de um grupo que ajudou a reflorestar uma área devastada pela exploração de mandioca na região e a compensar a emissão de carbono.
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Além da Fundação, estiveram presentes alunos e professores da Escola Estadual Profª Eliana de Freitas Morais (CMPM VII) e do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM).
“A Fundação busca parceiros que agreguem e estejam juntos em atividades como essa de ‘mão na massa’, então a gente trouxe eles aqui para a comunidade para ter essa experiência. É muito para o futuro, a gente trabalha como vai transformar a Amazônia daqui um tempo”, ressaltou a especialista de projetos da Fundação Rede Amazônica, Victória Moraes.
Cada muda plantada foi registrada em um aplicativo de monitoramento via satélite com informações de geolocalização e dados que permitirão acompanhar seu desenvolvimento.
Paula Ikeda, de 17 anos, é estudante do terceiro ano do ensino médio e plantou 11 mudas em homenagem aos seus onze cachorros. Ela afirma encarar o ato como uma prática de sustentabilidade e revelou ter vontade de voltar ao local no futuro para ver os frutos plantados.
“Eu tenho vontade voltar para cá para saber se minhas mudinhas cresceram ou não. É uma sensação muito boa colocar uma vida na terra”, destacou a estudante.
A diretora de projetos ambientais do TCE-AM, Anete Ferreira, explicou que a preocupação ambiental é um pilar nas atividades do tribunal, conforme recomenda a Constituição Federal e afirmou ser necessária a ação em meio a crises ambientais enfrentadas pela Amazônia.
“A palavra sustentabilidade é muito importante, então é importante despertarmos a importância do reflorestamento para a defesa da nossa Amazônia. Em função do período que nós enfrentamos de mudanças climáticas, é necessário ter resiliência”, disse a diretora.
Aluna realizando o replantio na comunidade.
Lucas Macedo/g1 Amazonas
Equipe multiprofissional participou da atividade.
Lucas Macedo/g1 Amazonas