O uso de tigelas de água compartilhadas por cachorros é algo normal. Muito provavelmente você mesmo já deve ter deixado que seu cão bebesse diretamente destes recipientes. Se for o caso, saiba que isso é contraindicado.
Estes potes podem ser um terreno fértil para doenças que podem afetar o seu pet. Além disso, existe o risco de transmissão de bactérias para os humanos, o que, dependendo da saúde da pessoa, pode ser algo bastante grave.
Tigelas usadas pelos cachorros podem abrigar bactérias
- Os cães resfriam seus corpos por meio da transpiração, da mesma forma que os humanos.
- No entanto, os cachorros também dependem da respiração ofegante para regular a temperatura corporal.
- E a água é essencial para este processo.
- Dessa maneira, as tigelas precisam ser lavadas diariamente para evitar a contaminação dos animais.
- As informações fazem parte de artigo escrito pela professora Jacqueline Boyd, da Universidade Nottingham Trent, no Reino Unido, e publicado no portal The Conversation.

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Doenças graves podem ser compartilhadas pelos recipientes
O trabalho da pesquisadora ainda aponta que os cães podem compartilhar acidentalmente infecções por meio de tigelas de água. Isso acontece a partir da saliva ou secreções nasais, podendo se espalhar rapidamente para outros animais.
Um dos riscos está relacionado com a bactéria Staphylococcus aureus, responsável por infecções de pele e tecidos moles, e que pode infectar também humanos. Os cães ainda podem compartilhar acidentalmente outras infecções por meio de tigelas de água.

Uma delas é a temida tosse dos canis, uma condição caracterizada por uma tosse seca e aguda. Vários insetos diferentes podem ser responsáveis pela doença, o que torna fundamental uma boa higiene destes recipientes.
Evitar que seu cão tenha acesso a tigelas de água compartilhadas é uma boa ideia, especialmente se ele estiver sob maior risco de infecção – filhotes, adultos não vacinados ou cães mais velhos, por exemplo. Da mesma forma, se você ou alguém em sua casa tiver um sistema imunológico fraco, a infecção transmitida por animais de estimação também é um risco real.
Jacqueline Boyd, professora da Universidade Nottingham Trent
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