Cientistas encontram vértebra de “dragão marinho” de nove metros

Geólogos do Departamento de Qualidade Ambiental do Mississippi (EUA), encontraram um fóssil que pode pertencer ao maior mosassauro já descoberto no Estado. A espinha dorsal gigante do “dragão marinho” foi retirada da margem de um rio em Starkville.

Eles estimam que a criatura tinha, pelo menos, nove metros de comprimento, segundo o Live Science. O fóssil recém-descoberto pertencia ao Mosasaurus hoffmanni, uma das maiores espécies de mosassauros.

“Dragões marinhos” conviveram com os dinossauros na Terra no final do período Cretáceo (Imagem: dottedhippo/iStock)

Com mais de 18 centímetros de largura em seu ponto mais largo, a vértebra foi comparada a outros fósseis mantidos no Museu de Ciências Naturais do Mississippi, que incluem mandíbulas, partes de um crânio e um dente.

Conhecendo o “dragão marinho”

Os “dragões marinhos” conviveram com os dinossauros na Terra no final do período Cretáceo, entre 145 milhões e 66 milhões de anos atrás. Os pesquisadores acreditam que eles, provavelmente, atingiam comprimento máximo de cerca de 15 metros.

Um dos maiores espécimes já registrados é um crânio que pertenceu a M. hoffmanni, atingindo cerca de 17 metros de comprimento, de acordo com a reportagem. Trata-se de predador que caçava presas com grandes mandíbulas e dentes em forma de cone.

Eles se alimentavam de peixes, tubarões, aves marinhas e, até mesmo, outros mosassauros — pesquisadores encontraram restos de mosassauros nos estômagos fossilizados de outros mosassauros.

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Um outro Mississippi 

A região onde a vértebra foi encontrada era completamente coberta por um mar tropical quente e raso, repleto de vida, incluindo uma grande diversidade de tubarões, peixes, lagartos marinhos e amonites no período Cretáceo, segundo os cientistas. 

“Pterossauros e, até mesmo, algumas aves, voavam sobre a superfície, enquanto uma variedade de dinossauros herbívoros e carnívoros, de diferentes tamanhos e espécies, caminhavam pelas margens e pelas florestas arborizadas ao longo dos estuários costeiros”, explicou James Starnes, geólogo que fez a descoberta, ao Live Science.

O M. hoffmanni foi uma das últimas espécies de mosassauros a viver por aqui até o asteroide Chicxulub atingir a Terra há 66 milhões de anos. O impacto alterou os ecossistemas marinhos dos quais os mosassauros dependiam para sobreviver.

Osso maxilar de espécie de mosassauro, predador com grande mandíbula (Imagem: ian35mm/iStock)

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