
O Amazonas já soma 55 notificações de Mpox (varíola dos macacos) em 2025, com 30 casos confirmados, segundo o último informe epidemiológico da Fundação de Vigilância em Saúde (FVS-RCP).
Sem óbitos até o momento, os registros alertam para a importância da prevenção e do diagnóstico precoce.
A maioria dos infectados são homens entre 30 e 39 anos. De acordo com a infectologista Nilceia Marques, o principal sintoma é o aparecimento de lesões na pele com pus, geralmente iniciando no rosto e se espalhando pelo corpo.
“Essas lesões surgem de forma abrupta e podem vir acompanhadas de febre e dores musculares”, explica.

Transmissão da Mpox
Nilceia reforça que a transmissão da Mpox ocorre, principalmente, por contato íntimo e prolongado, especialmente relações sexuais ou contato pele com pele lesionada.
Embora menos comum, também há risco por gotículas de saliva, em ambientes fechados e com contato próximo.
“O risco é menor, mas existe. Por isso, é essencial manter ventilação adequada e etiqueta respiratória”, orienta.
Entre as principais formas de prevenção, destacam-se:
- Evitar contato direto com lesões de pele ou fluidos corporais;
- Lavar as mãos com frequência ou usar álcool em gel;
- Usar camisinha e observar sinais suspeitos no(a) parceiro(a);
- Usar máscara em ambientes fechados;
- Procurar atendimento médico ao primeiro sintoma.
Vacina no Amazonas
A vacina contra a Mpox não está disponível para o público geral, sendo recomendada apenas para pessoas imunossuprimidas, como pacientes com HIV avançado, e gestantes que tiveram contato direto com casos positivos.
“A automedicação pode agravar o quadro. Ao perceber os sintomas, vá até uma unidade básica de saúde”, alerta a especialista.
O informe completo está disponível no site da FVS-RCP (www.fvs.am.gov.br), com atualizações todas as quartas-feiras.
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