A Claro Telecom Participações encerrou o primeiro trimestre de 2025 com receita líquida de R$ 12,51 bilhões, avanço de 6,3% em relação ao mesmo período de 2024, segundo informações divulgadas à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O lucro líquido consolidado da Claro no trimestre somou R$ 1,34 bilhão, revertendo o prejuízo de R$ 219,9 milhões registrado mesmo período do ano anterior.
A operação móvel seguiu como o principal motor de crescimento. A receita com serviços móveis totalizou R$ 6,79 bilhões, alta de 8,8% na comparação anual. O desempenho foi impulsionado pelo aumento da base pós-paga e pela manutenção da liderança em portabilidade numérica. Ao final de março, a Claro contabilizava 87,6 milhões de clientes móveis, sendo 54,9 milhões no pós-pago — 62,7% da base total. A operadora afirma que detém 34,1% de participação no mercado de 5G e 38,6% nos 30 maiores centros urbanos do país.
Nos serviços fixos, a receita somou R$ 5,15 bilhões, crescimento de 2,7% em relação ao primeiro trimestre de 2024. A banda larga residencial cresceu 4,8% em receita, com adição líquida de 98,3 mil assinantes no trimestre. Em fevereiro, a Claro detinha 20,1% do mercado de banda larga e 26,5% no segmento de altas velocidades (acima de 500 Mbps). A cobertura da rede fixa alcança 512 municípios, com 41,6 milhões de domicílios aptos à conexão (Homes Passed).
O EBITDA somou R$ 5,64 bilhões, alta de 8,5% na comparação anual, com margem EBITDA de 45,1%. Já o EBIT (lucro antes de juros e impostos) foi de R$ 2,49 bilhões, aumento de 20,1% sobre o 1T24.
No trimestre, a Claro informou também a unificação da marca Embratel sob a bandeira Claro Empresas, com foco em negócios de todos os portes e segmentos. A unidade também contribuiu com o lucro da Claro no período, em função da demanda por TI. A companhia reforçou ainda a liderança no mercado de TV por assinatura (47% de market share em fevereiro), com 176 milhões de streamings registrados em sua plataforma de vídeo sob demanda.
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