Após mais de três meses, suspeitos de assaltarem indústria de castanha são presos no Acre


Assalto ocorreu na Indústria de Castanha Tempero do Norte, em Rio Branco, no dia 20 de janeiro deste ano e dos três envolvidos, um deles ainda segue foragido. Prisão ocorreu na última terça-feira (29). Funcionários da Indústria de Castanha Tempero do Norte foram assaltados na manhã do dia 20 de janeiro, em Rio Branco
Reprodução
Mais de três meses após funcionários da Indústria de Castanha Tempero do Norte, no bairro Belo Jardim I, em Rio Branco, serem feitos reféns durante um assalto, dois dos três envolvidos no crime foram presos pela Polícia Civil na manha da última terça-feira (29).
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O crime ocorreu em 20 de janeiro deste ano e a prisão destes foi efetuada por meio da Delegacia de Combate a Roubos e Extorsões (Dcore), que deu cumprimento a três mandados de prisão preventiva. Um dos envolvidos ainda segue foragido da Justiça.
“Com base nas diligências realizadas, os investigadores conseguiram identificar os autores do crime e representaram junto ao Poder Judiciário pelo deferimento das prisões preventivas. A Justiça acatou o pedido, e as ordens foram expedidas”, diz a Polícia Civil.
Na ocasião, os criminosos invadiram o estabelecimento após a saída de uma carga e roubaram quatro celulares e uma aliança. Eles haviam fugido em um veículo cinza em direção ao Conjunto Habitacional Cidade do Povo, no Segundo Distrito da capital. Imagens de câmeras de segurança flagraram a ação dos criminosos. (Veja abaixo)
Assaltantes rendem funcionários de fábrica de castanha em Rio Branco
Momentos de pânico
O g1 conversou com uma das funcionárias do estabelecimento, que pediu para não ter o nome divulgado. Ela estava dentro da sala do escritório e percebeu quando os criminosos adentaram na fábrica. Com medo, ela trancou o portão de acesso à área e também a porta da sala onde estava.
“Nenhum servidor ficou machucado, mas [ficamos] abalados psicologicamente. Saiu uma carga, o portão ficou aberto e aproveitaram para entrar. Foi na parte de trás, renderam o rapaz que estava mexendo na castanha, depois foram para a área da frente”, contou.
Uma das imagens captadas pelas câmeras mostra os funcionários da área da produção deitados no chão enquanto um dos criminosos pega os aparelhos celulares. No momento do assalto havia cerca de 15 funcionários na fábrica.
“Eles chegaram até essa área da produção, não chegaram no escritório porque fechei o portão de acesso com o cadeado. Muitos funcionários conseguiram correr, outros só se abaixaram quando eles entraram. Não levaram mais celulares porque o pessoal deixa no vestiário. Só quatro estavam com os celulares nos bolsos”, concluiu.
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