Nesta quarta-feira (30), celebra-se o Dia Internacional do Cão-Guia. A data, lembrada sempre na última quarta-feira de abril, destaca a importância desses animais na vida de pessoas com deficiência visual.
O cão-guia é muito mais do que um companheiro, afinal, ele é um parceiro de confiança, que ajuda seu tutor a se locomover com segurança. Com ele, a pessoa pode transitar pelas ruas, enfrentar obstáculos e ter mais independência.
Curiosidades sobre os cães-guia:
- Nem todo cão pode ser guia: labradores, golden retrievers e pastores alemães são os mais usados.
- Durante o trabalho, eles ignoram distrações como comida ou outros animais.
- Quando estão com o peitoral de serviço, não devem ser acariciados.
- Eles “desobedecem” comandos quando há risco: isso se chama desobediência inteligente.
- Ao se aposentar, o cão pode viver com o tutor ou uma família pode adotá-lo.
Como um cachorro se torna cão-guia?
O treinamento começa cedo. Uma família voluntária acolhe o filhote e o ajuda a se socializar. Depois disso, ele passa por uma fase de adestramento técnico, em centros especializados. Todo o processo dura cerca de dois anos.
Apenas os cães com o perfil ideal seguem até o fim. Ao concluir o treinamento, eles são doados a pessoas que estão na fila de espera. No entanto, o número de cães-guia ainda é muito baixo no Brasil.
De acordo com o IBGE, existem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual no país. Mas menos de 200 cães-guia estão em atividade. Isso acontece porque o treinamento é caro e as escolas são poucas.
Apesar das dificuldades, o impacto positivo é enorme. O cão-guia promove autonomia, autoestima e inclusão. Além disso, constrói com o tutor uma relação de afeto e confiança.
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