A World, um serviço de criptomoedas que oferece pagamentos por escaneamento de íris, foi lançada oficialmente nos Estados Unidos na noite de quarta-feira (30), em São Francisco. A empresa é cofundada por Sam Altman, CEO da OpenAI, e já se envolveu em uma série de polêmicas.
Isso porque há preocupações acerca da coleta e processamento dos dados biométricos – um assunto que deu o que falar no Brasil também. O serviço depende do Orb, um scanner para a íris dos usuários, e já funciona globalmente desde 2023.

Serviço oferece pagamento por escaneamento de íris
A World, anteriormente chamada Worldcoin, quer escanear as íris dos usuários em troca de criptomoedas. Nem as preocupações com a coleta de dados, nem a possível desvalorização da moeda foram suficientes para impedir o lançamento.
De acordo com o Wall Street Journal, a chegada do serviço aconteceu em um evento nos EUA, junto do anúncio de duas outras novidades: um cartão com a Visa e uma parceria com o serviço de namoro online Match Group, que vai começar a funcionar com usuários do Tinder no Japão.
Segundo o site da World, a intenção do serviço é “distinguir entre humanos e bots online”, em um cenário em que a inteligência artificial se torna cada vez mais avançada. Altman, inclusive, cofundou a empresa em 2019 justamente para ser uma “prova anônima de ser humano”, permitindo que as pessoas verificassem suas identidades.
O serviço já existe globalmente e, agora, está funcionando nos EUA. Para fazer o escaneamento, é necessário usar o Orb, um dispositivo físico que usa sensores para mapear a íris. Até março, já eram mais de 11 milhões de pessoas no mundo todo com os olhos “verificados”.
Já o World Card Visa, como o cartão foi batizado, será conectado automaticamente com o serviço da World. Basicamente, o valor recebido pelos ‘olhos’ poderá ser gasto no cartão Visa.

Governo Trump apoia as criptomoedas
- A World foi alvo de polêmicas, mas nem isso impediu o lançamento. Segundo o WSJ, isso acontece em meio ao apoio do governo Trump ao setor de criptomoedas;
- Desde o ano passado, quando ainda fazia campanha para se reeleger à presidência, Trump promove os ativos digitais e já disse que quer tornar os Estados Unidos a “capital mundial das criptomoedas”.
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Ao redor do mundo, o projeto já funciona desde 2023 – e também é alvo de polêmicas. Saiba mais aqui.
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